Anestesia total intravenosa em galinhas domésticas (Gallus gallus domesticus) com propofol ou propofol associado à metadona, nalbufina ou fentanil durante osteotomia de ulna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Eduardo Almeida Ruivo dos
Orientador(a): Alievi, Marcelo Meller
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/238588
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade, comparar as variáveis cardiorrespiratórias e comparar a taxa de infusão da anestesia total intravenosa (ATIV) com propofol isoladamente ou em associação ao fentanil, metadona ou nalbufina, para osteotomias de ulna em galinhas domésticas. Foram utilizadas 58 galinhas, adultas, pesando 1,5 ± 0,2 kg. Após indução com propofol 9 mg/kg em 1 minuto, e 30 minutos com uma taxa de infusão contínua de propofol (1,2 mg/kg/minuto), foram registrados parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial invasiva, frequência respiratória, EtCO2, SpO2 e temperatura esofágica (M1). Imediatamente após M1, os animais foram aleatoriamente divididos em quatro grupos e recebiam seus tratamentos: grupo P, com infusão de propofol; grupo PM, com infusão de propofol e metadona 6 mg/kg, intramuscular; grupo PN, com infusão de propofol e nalbufina 12,5 mg/kg, intramuscular; e grupo PF, com infusão de propofol e um bolus de fentanil de 30 μg/kg, intravenoso, seguido imediatamente por infusão contínua de 30 μg/kg/hora. Cinco minutos após M1, a aplicação do tratamento, as variáveis foram novamente registradas (M2). Imediatamente após este, a taxa de infusão de propofol foi reduzida para 0,9 mg/kg/minuto no primeiro animal de cada grupo, porém a partir do segundo animal de cada grupo, essa modificação da taxa de infusão do propofol foi baseada na taxa de infusão observada no momento M7 do animal anterior do mesmo grupo. Os momentos M3, M4, M5, M6 e M7, ocorreram após arrancamento das penas da região do rádio e ulna, após incisão da pele, após osteotomia da ulna, após introdução do pino intramedular e após o final da sutura de pele (fim da anestesia), respectivamente. A partir de M3, a taxa de infusão de propofol era reduzida em 0,1 mg/kg/minuto se o paciente não apresentasse movimentação de membros e/ou cabeça durante a etapa cirúrgica anterior. Se apresentasse movimentação, a taxa era aumentada em 0,2 mg/kg/minuto e se aguardava 5 minutos sem estímulo algum para dar continuidade a cirurgia. As taxas de infusão médias (em mg/kg/minuto) de cada grupo durante os momentos cirúrgicos (M3 a M7) foram de 0,53 ± 0,22 no grupo P; 0,47 ± 0,21 (redução de 11%) no Grupo PF; 0,30 ± 0,22 (redução de 43%) no Grupo PM; e 0,28 ± 0,21 (redução de 47%) no Grupo PN. Diferenças significativas na taxa de infusão, em relação ao grupo P, foram encontradas de M3 a M7 no grupo PM e de M3 ao M7 no grupo PN. O fentanil na taxa de infusão empregada reduziu as necessidades médias de propofol, mas não de maneira significativa. Não houveram grandes diferenças entre grupos nos parâmetros cardiorrespiratórios. Hipercapnia foi um achado comum em todos os grupos. A metadona e a nalbufina nas doses empregadas, foram efetivas em reduzir a taxa de infusão de propofol, sem interferir com as variáveis fisiológicas aferidas.