O agronegócio nas macrorregiões brasileiras: 1985 a 1995

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Parré, José Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20200111-131624/
Resumo: A meta principal desta tese é analisar o nível de desenvolvimento do agro negócio ou complexo agroindustrial das macrorregiões brasileiras para os anos de 1985, 1990 e 1995, utilizando matrizes de insumo-produto inter-regionais. São apresentados resultados sobre a participação das macrorregiões na constituição do agronegócio brasileiro e a composição deste dentro das regiões, e sobre as principais características dos fluxos interregionais do agronegócio do Brasil. As principais conclusões da pesquisa são: a) houve desconcentração espacial no agronegócio total e em seus segmentos (agregados I ou montante, II ou produção agropecuária e III ou jusante) entre 1985 e 1995; essa desconcentração fica caracterizada pela diminuição da parcela da região Sudeste, que detinha 46% do valor do agronegócio do país em 1985, passando a concentrar 41,2% em 1995; b) houve diminuição generalizada da relação agronegócio/PIB, tanto no Brasil quanto em suas macrorregiões, entre 1985 e 1995, sendo que essa relação foi, para o Brasil, 38,6% em 1985 contra 30,4% em 1995; c) identifica-se uma grande heterogeneidade estrutural no agronegócio brasileiro, variando de região para região, principalmente quando se comparam os segmentos de processamento, armazenamento e distribuição final de produtos agropecuários Uusante do agronegócio); d) as exportações do agronegócio são menos concentradas quando comparadas com o padrão de distribuição espacial das exportações totais da economia brasileira; e e) dentro das regiões, as exportações do agronegócio são mais importantes para as periféricas.