Infecção do sítio cirúrgico e o uso de toalhas impregnadas com gluconato de clorexidina 2% no preparo pré-operatório da pele: ensaio clínico randomizado estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Andrade, Fernanda de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-08052019-160101/
Resumo: Introdução: As infecções do sítio cirúrgico (ISC) são um dos principais eventos adversos evitáveis no perioperatório, ocasionando danos econômicos, físicos e emocionais aos pacientes acometidos. Nesse contexto, o uso de antissépticos no pré-operatório reduz a contagem microbiana da pele, podendo contribuir para a prevenção da ISC. Evidências internacionais apontam que as toalhas impregnadas com gluconato de clorexidina (CHG) 2% destacam-se por sua praticidade e efeito residual superior. No Brasil, no entanto, não existem estudos relacionados à utilização do produto para a redução da contagem microbiana de pele no pré-operatório. Objetivo: Comparar o uso das toalhas impregnadas com CHG 2% ao banho pré-operatório tradicional com CHG 2% convencional/líquida na prevenção da ocorrência da ISC entre pacientes submetidos a cirurgias eletivas potencialmente contaminadas. Método: Trata-se de um estudo piloto de ensaio clínico randomizado controlado, composto por pacientes submetidos a cirurgias eletivas potencialmente contaminadas, distribuídos aleatoriamente em grupo intervenção (n=23), constituído pelos que utilizaram as toalhas impregnadas com CHG 2% no pré-operatório, e grupo controle (n=22), composto pelos submetidos ao banho pré-operatório com CHG 2% convencional/líquida. Ambos utilizaram os produtos na noite anterior e na manhã da cirurgia e receberam orientações verbais e por escrito. Resultados: Os pacientes não apresentaram diferenças em relação às características clínicas e cirúrgicas. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre os grupos intervenção e controle quanto à redução na ocorrência de ISC (p=1,000). Conclusão: Não houve diferença entre os grupos intervenção e controle quanto à ocorrência de ISC.