Da experiência do Usuário midiático contemporâneo: olhares em construção.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Erthal, Claudia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-11092018-164109/
Resumo: Esta pesquisa desenvolve uma análise crítica a partir de uma noção histórico-teórica do processo de construção da relação das pessoas com a mídia na contemporaneidade e está dividida em três momentos: o Observador no século 19; o Espectador no século 20; e o Usuário no século 21. Assume que estes constituem três sujeitos comunicacionais, possuem trajetórias interligadas e podem ser vistos como um sujeito múltiplo. O trabalho parte dos seguintes pressupostos: a transformação do comportamento dos sujeitos; o acúmulo de percepções e conhecimentos; e as mudanças nos modos de ver e nas maneiras de se relacionar que se dão a partir de uma construção sociocultural, política e econômica. Busca compreender a existência de um Observador/Espectador/Usuário e as mediações tecnológicas que lhe servem como contexto. Vê o Usuário: a partir do Flanêur de Benjamin - como uma referência comunicacional ao sujeito/objeto na formação do seu olhar; como reconfiguração do sujeito/receptor na história e de sua relação com a mídia e com a sociedade; como a dimensão tecnológica permeia a diferenciação dos sujeitos comunicacionais e o contexto social no qual estão inseridos, privilegiando a tecnologia e em seu lugar político e social, e de como o comportamento deste sujeito pode ser atribuído a esses lugares. Trabalha a Percepção na medida em que se aproxima do Usuário/Flanêur numa conjugação em que os dois se distinguem mesmo que em tempos e circunstâncias diversas na experiência comunicacional.