Justiça, grupos sociais e responsabilidade: estrutura e agência em Iris Young

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Elias, Renata do Vale
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2139/tde-17092020-172610/
Resumo: O trabalho analisa o equilíbrio entre estruturas e agência na obra de Iris Marion Young, em relação a três grandes temas: justiça, grupos sociais e responsabilidade. Young critica noções de justiça que não consideram os contextos institucionais e os processos sociais, e propõe uma concepção alargada de justiça, que considera esses elementos, além de compreender as pessoas como se formando nas relações de que participam. Ao considerar as estruturas, Young passa a compreender os grupos como agentes e como destinatários da justiça, e, por conta disso, propõe um conceito para grupos sociais. Esse conceito vai sendo alterado ao longo de sua obra, de modo que se mantenha sem ser tornar-se essencialista, permitindo explicações sobre as diferenças dentro deles, e como cada pessoa reage ao pertencimento a eles. Por fim, o balanço entre estruturas e agência pode ser observado nas suas considerações sobre responsabilidade da autora, que defende a existência de dois tipos de responsabilidade, uma baseada no modelo da culpa, e outra baseada nas conexões sociais.