Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Juliana de Paiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25102016-124247/
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Resumo: |
Esta pesquisa de doutorado teve como objetivo deslindar trajetórias individuais e coletivas das mulheres no Sul de Moçambique sob o jugo do colonialismo português. A partir de diferentes tipologias documentais atinentes à primeira metade do século XX, a investigação buscou compreender como viveram aquelas com o status de indígenas. Ser indígena era estar atrelado ao um status, determinado por um conjunto de leis, decretos e práticas coloniais, que basicamente estabeleceu as relações entre cidadãos (brancos, indianos e negros e mulatos assimilados) e indígenas (africanos/negros), os últimos considerados pelos colonizadores portugueses como sub-humanos e, por isso, relegados à uma cidadania de segunda classe. Nossa proposta foi fazer uma história social e feminista das mulheres indígenas privilegiando a agência feminina tendo em vista (e apesar d)a violência estrutural do projeto de dominação, patriarcal, colonial e capitalista levado à cabo pelos portugueses. Pretende-se demonstrar que as mulheres que viveram no Sul de Moçambique na primeira metade do século XX, apesar da brutalidade misógina expressa tanto pelas tradições africanas como pela administração colonial, foram capazes de ativar diversas estratégias e práticas que contrariavam a dominação masculina. |