Estudo farmacognóstico de Croton urucurana baillon (Sangra d\'agua)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Silva, Geraldo Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-27052015-092803/
Resumo: Croton urucurana Baillon, comumente conhecida como \"sangra-d\'água\", é uma árvore medicinal do suldeste brasileiro utilizada como cicatrizante e antiinflamatório. A espécie carece de estudos botânicos, químicos e farmacológicos para que possa ser utilizada com segurança. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a casca, a folha e o látex obtidos desta espécie, através de estudos farmacognósticos, isolando princípios ativos e verificando a toxicidade e as atividades antiúlcera e cicatrizante. Dentre as principais características macroscópicas podemos citar: (a) casca; enrolada com presença de manhas brancas, fratura fibrosa e sabor adstringente; (b) folha; simples, pubescente, cordiforme, peninérvea e ápice agudo. Quanto as características microscópicas temos: (a) casca; floema, pseudocórtex e periderme apresentado drusas, cristais prismáticos e amiloplastos; grande quantidade de esclereídes, células com taninos e laticíferos não articulados; (b) folha; mesofilo assimétrico com presença de grandes drusas; epiderme com pêlos estelares e estômas paracíticos. Na triagem fitoquímica foram encontrados alcalóides, esteróides, compostos fenólicos, taninos, saponinas e óleo essencial. O teor de taninos presente no látex é de 1,02%, determinado por gravimetria. Foram realizadas determinações físico-químicas (segundo Farmacopéia Brasileira) e cromatográficas das drogas (casca e folha) e de seus extratos. A taspina, um alcalóide cicatrizante, foi isolado do látex e identificado por I.V. e RM.N. O látex é altamente tóxico por via oral, e apresenta atividade cicatrizante e antiúlcera, verificado por ensaios com ratos Wistar.