Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Camila Graça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28578
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Resumo: |
As atividades de bioprospecção farmacêutica proporcionam a descoberta de compostos bioativos que têm potencial para tratamento de uma série de enfermidades, sendo os metabólitos secundários sintetizados pelos vegetais importantes fontes para o desenvolvimento de produtos que podem tratar doenças inflamatórias, neoplasias, doenças de trato gastrintestinal, respiratórias dentre outras. O Brasil é um grande representante da biodiversidade mundial e oferece muitas possibilidades de trabalho na bioprospecção farmacêutica e o bioma da mata atlântica de grande relevância nesse processo. Nele são encontradas espécies adaptadas de diversas famílias botânicas de interesse medicinal. Dentre elas está a família Euphorbiaceae, detentora do gênero Croton e mais especificamente de Croton urucurana que tradicionalmente é utilizada pela população da região no tratamento de feridas cutâneas, doenças inflamatórias e infecções bacteriana e viral. Este estudo buscou esclarecer sobre as formas de obtenção dos derivados vegetais de Croton urucurana (extrato etanólico das cascas e látex – ECU e LCU), comparando-as quanto à influência sobre a composição química desses derivados. A comparação da composição química de ambos os derivados vegetais foi realizada através de análises por cromatografia em camada delgada (CCD), FIA-ESI-IT-MS n e por espectrofotometria para quantificação de compostos fenólicos totais, taninos totais e flavonoides totais. A atividade antioxidante foi avaliada por métodos in vitro (ensaio de captura de Radical DPPH) e in vivo (atividade enzimática de SOD, CAT e GST) para o ECU. Após a realização dessas análises, observou-se que a forma tradicional de obtenção do derivado vegetal representa um risco para a preservação da espécie e pode futuramente gerar um impacto ambiental indesejável para atividades de reflorestamento. Foi observado também que ambos os derivados vegetais são ricos em compostos fenólicos, principalmente em taninos condensados, justificando a também elevada atividade antioxidante in vitro. O ECU apresentou boa atividade antioxidante in vivo, representando uma possível forma de redução das lesões por estresse oxidativo. No entanto, são necessários mais estudos para agregar mais informações à cerca da atividade biológica de C. urucurana, principalmente em termos comparativos entre os derivados vegetais obtidos a partir dela. |