AVALIAÇÃO DO EXTRATO ETANÓLICO BRUTO DAS CASCAS DO CAULE DA CROTON URUCURANA BAILL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS INDUZIDAS POR PEÇONHA DE BOTHROPS MOOJENI EM CAMUNDONGOS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Machado, Lara Cândida de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2982
Resumo: INTRODUÇÃO: As plantas medicinais e outros produtos naturais são recursos terapêuticos amplamente utilizados no auxílio da cicatrização de feridas cutâneas dos primórdios da civilização até a atualidade. Dentre as plantas utilizadas para tratamento de feridas infectadas, a Croton urucurana se destaca, por ser uma planta com poderes curativos e que aceleram o processo de cicatrização. OBJETIVO: Avaliar a atividade cicatrizante de extratos das cascas do caule de Croton urucurana nas feridas cutâneas de camundongos, induzidas pelo veneno de Bothrops moojeni. METODOLOGIA: O extrato etanólico das cascas do caule da Croton urucurana (EECC) obtido através de um processo de maceração dinâmica, foi diluído em solução salina para obtenção das concentrações de 10%, 20% e 40%. Foi realizado um experimento piloto para determinação da dose mínima necrosante, utilizando camundongos (n=5) da linhagem Swiss, machos, com massa corpórea variando de 18 a 25g. Para avaliação da atividade cicatrizante foram utilizados camundongos (n=60) da mesma espécie e com as mesmas características, distribuídos aleatoriamente em cinco grupos de doze animais cada (n=12): GC Grupo Controle, GS Grupo Soro, GT1 Grupo Tratamento com EECC a 10%, GT2 Grupo Tratamento com EECC a 20% e GT3 Grupo Tratamento com EECC a 40%. Para indução da ferida, os animais foram anestesiados via intramuscular com tiopental sódico na dose de 40 mg/Kg. Após a tricotomia no dorso do camundongo, foi inoculado intradermicamente 120 µg/50 µL de salina, afim de se obter uma necrose.RESULTADOS: A dose mínima necrosante do veneno de serpente Bothrops moojeni em camundongo é de 120 µg de peçonha diluída em 50 µL salina intradermicamente da região dorsal. Houve retração significativa das feridas cutâneas do grupo GT1 nos dias 7º e 12º em relação ao grupo GC. Houve retração significativa das feridas cutâneas do grupo GT2 e GT3 no 12º dia em relação ao grupo GC. A análise histológica dos grupos GT1, GT2 e GT3 permitem concluir que as feridas cutâneas apresentam processo de cicatrizações evidentes em 12 dias de tratamento em relação ao grupo GC, por estimular a angiogênese, neoformação dos folículos pilosos e reparação fibrosa. CONCLUSÃO: As feridas cutâneas em camundongos induzidos pela peçonha de Bothrops moojeni quando tratadas com EECC (10%, 20% e 40%), apresentam um processo de cicatrização mais acelerado em relação ao grupo controle.