O coruja, de Aluísio Azevedo: romance de formação sob o prisma do grotesco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pereira, Maria Aparecida Viana Schtine
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-22062013-202501/
Resumo: O termo Bildungsroman foi empregado pela primeira vez associado ao romance de Goethe, Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister (1795-1796). Desde então, tornou-se uma linhagem literária de longa permanência na literatura. Na produção dos escritores brasileiros do século XIX, diferentemente do que ocorreu nos países europeus, o romance de formação não encontrou ressonância. Todavia, a obra O Coruja, de Aluísio Azevedo, alinha-se em tal categoria, e de forma muito particular. É o que pretende defender a presente dissertação, ao procurar entender a composição do texto e das personagens à luz do grotesco e da tradição deformante que essa perspectiva oferece. No percurso de análise, são utilizados conceitos de Mikhail Bakhtin, George Lukács e Marcus Mazzari, entre outros, com o intuito de verificar em que medida a história de André e Teobaldo pode ser lida como \"um romance de formação às avessas\", expressão última do meio social em que se desenvolve.