Limiar da utopia: a ação coletiva nas ocupações de terra do Parque Regina e do Jardim Maia, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Souza, Gustavo de Oliveira Coelho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-09122022-164339/
Resumo: O presente trabalho estudou o saldo da organização que viabilizou duas ocupações coletivas de terras na cidade de São Paulo: no parque regina, que localiza-se na região do campo limpo e no jardim maia, na região de São Miguel Paulista. Tratando-se de ocupações coletivas, elas traziam consigo um nível de organização que supera as formas de ocupação de terra que historicamente ocorrem na cidade de São Paulo, ou seja, que uma organização previa mediada por uma concepção coletiva da ação, viabilizou um modo de ocupar-se a terra. Neste sentido, a recuperação do sentido de coletivo nestes grupos e que tornou-se o ponto central desta analise. Para avaliar-se a relevância destas acoes coletivas, partiu-se de reflexões sobre os movimentos sociais e sobre o cotidiano, palco onde desenvolvem-se esta ação. Não ocorrendo descolada da realidade, mas numa realidade que guarda especificidades históricas, politicas, sociais e econômicas, a análise também pautou-se no entendimento de ser a cidade de São Paulo um expressivo exemplo de uma metrópole do capitalismo periférico