Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Carra, Fábio Alfano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-25112024-175251/
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Resumo: |
Descritores: O Brasil foi severamente atingido pela pandemia da doença de coronavírus (COVID-19) declarada pela OMS em fevereiro de 2020. Estudos iniciais revelaram que a obesidade estava associada a resultados graves de COVID-19, incluindo necessidade de ventilação mecânica invasiva (VM) ou morte. Este é um estudo de coorte retrospectivo, que avaliou pacientes internados em um hospital terciário (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) no período de março a dezembro de 2020. O objetivo do estudo foi avaliar a influência do estado nutricional nos desfechos óbito, necessidade de hemodiálise, necessidade de uso de drogas vasoativas, necessidade de intubação orotraqueal e outras comorbidades em pacientes internados com COVID-19. Foram incluídos apenas pacientes com PCR positivo para COVID -19. Foram coletados dados referentes às características demográficas, antropométricas, comorbidades e desfechos óbito, intubação orotraqueal/ventilação mecânica, necessidade de drogas vasoativas, necessidade de unidade de terapia intensiva e terapia renal substitutiva/hemodiálise. Um total de 2.547 pacientes foram divididos em categorias de acordo com o IMC (baixo peso, eutrófico, sobrepeso e obesidade). A presença de sobrepeso e baixo peso não teve diferença significativa nos desfechos em relação ao grupo de eutróficos, com exceção do desfecho intubação e uso de drogas vaso ativas onde os pacientes com baixo peso não apresentaram maior risco. A presença de obesidade não foi fator de risco para óbito em relação ao grupo eutrófico. A obesidade não foi associada a um maior risco de terapia renal substitutiva. A obesidade não foi associada a uma probabilidade maior de precisar de drogas vasoativas. Pacientes com baixo peso tiveram menor chance de não precisar de intubação em comparação com o grupo de peso normal. A obesidade em si não foi um fator independente para piores desfechos centrados no paciente. O estado clínico crítico (avaliado indiretamente pelo SAPS-3) parece ser a variável mais importante relacionada a desfechos duros em pacientes infectados com COVID -19 |