A LBA e as projeções jornalísticas a respeito da atuação frente ao atendimento à criança pobre: impactos na história social da infância em Ribeirão Preto (1942-1954)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Batista, Márcia Maria Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-11012023-095206/
Resumo: Esta pesquisa busca discernir sobre os interesses de divulgação, projeção e propagação da referida instituição, cujas narrativas jornalísticas enaltecem seus serviços prestados, na forma de arrecadações junto à sociedade mais abastada para a destinação de donativos aos pobres. A estratégia traz notoriedade e visibilidade histórica ao papel da primeira Dama Darcy Vargas, àqueles que fizeram doações e às figuras públicas que atuaram como diretores (as) e voluntários (as). Pensando assim, problematizamos os conceitos de assistencialismo e assistência social, duas práticas distintas realizadas por instituições sociais nessa época e sobre qual desses dois paradigmas a LBA se firmou. Refletimos, em hipótese, se a primeira promoveu a estagnação da pobreza, enquanto que a segunda, teria sido mais recomendada, por objetivar a melhoria das condições de vida das crianças, tornando-as autônomas e protagonistas de sua história. Verificamos ainda, as proporções historicamente participativas da LBA na construção da própria representação social e seus entrecruzamentos com o paradigma do tratamento dado à normatização da infância pobre nesse período. Para isso, buscamos analisar publicações sobre a LBA nos três jornais pioneiros: Correio Paulistano, A Cidade e A Tarde, de Ribeirão Preto. Sobre eles, consideramos os aspectos vanguardistas, reformistas, liberais republicanos, persuasivos, tendenciosos, políticos, comerciais, cuja liberdade de expressão foi tolhida pela censura, fato que norteou a narrativa. Conferimos ainda as matérias relacionadas à infância pobre, guardadas na Biblioteca Nacional Digital Brasil e no Arquivo Público e Histórico deste município.