Geopolítica neoliberal da natureza: análise contextual do Tratado de Quioto e sua influência nos reordenamentos territoriais da periferia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza Júnior, Everton Luís de lattes
Orientador(a): Johnson, Guillermo Alfredo lattes
Banca de defesa: Ito, Claudemira Azevedo lattes, Lamoso, Lisandra Pereira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/788
Resumo: O debate sobre a preservação ambiental vem ganhando corpo nos últimos anos, o que o colocou como assunto chave em diversos meios, como na academia, na política, na economia e nas discussões que envolvem a sociedade civil. Sua importância é tamanha que passou a ser a estrutura que molda articulações em nível internacional. Por meio do poder supranacional, aqui personificado nas Nações Unidas, temos a criação do Tratado de Quioto, que gerou grandes discussões e aplicou métodos mercantis para a preservação da natureza, ensejando mudanças no território da periferia do sistema. Por meio da análise dessa política, contextualizadas com replanejamentos territoriais e seus principais instrumentos, os zoneamentos ecológico-econômicos, aplicados no Brasil, em especial os dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, podemos identificar como o mercado subverteu a discussão ambiental em seu favor – por meio do conceito de desenvolvimento sustentável – e passou a ser o responsável por ações ambientais e fazendo, inclusive, que uma lei de cunho ambiental na verdade seja em seu bojo, uma lei econômica neoliberal, o que conforma um novo paradigma ambiental: a neoliberalização da natureza.