Os saberes de si. Memória, violência e identidade nos poemas de Álvaro de Campos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Rovai, Mauro Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-28012004-142544/
Resumo: Esta dissertação está dividida em oito partes. As três primeiras são Introdução, Metodologia - que desenvolvi para poder realizar a análise dos versos e poemas de Campos - e a Apresentação do poeta em questão. A quarta, quinta, sexta e sétima partes constituem o corpo das análises, propriamente ditas. A quarta parte é dedicada ao tema da Identidade onde discuto a fissura entre o \"eu\" e o \"mim\", operada pelo poeta, além da possibilidade da volta da diferença nas imagens poéticas da noite, da água, da morte e da máscara. A quinta é dedicada à Violência, onde aponto e discuto o sacrifício da palavra e o vício de \"sentir tudo de todas as maneiras\" num momento em que o maquinário e a multidão estão a causar profundas impressões nas pessoas. Na sexta parte, caracterizo a Memória, em Campos, como memória-sensação para, a partir daí, atualizar as sensações de lucidez, tédio e pavor do poeta perante o mundo. Seguem-se as Considerações Finais e a Bibliografia. O que tento mostrar com minhas análises é a criação da subjetivação através do entendimento da ação da violência naquilo que normalmente é chamado de identidade e memória. Entretanto, faço isso através das imagens dos poemas de Campos, porta das \"sensações brutais e amorais\", para, ao mesmo tempo em que apresento a possibilidade da criação ética e estética-de-si, poder apontar para o pavor frio de um presente tomado como ideal.