Área de vida, uso e seleção de habitat pela corujinha-do-mato Megascops choliba (Strigiformes: Strigidae) em uma área de cerrado na região central do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Barros, Fábio Monteiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-19042012-092752/
Resumo: Informações sobre o tamanho da área de vida, o uso e seleção de habitat contribuem para o entendimento da ecologia das espécies e por isso acabam servindo como importantes referências para o manejo e conservação. Apesar de no Hemisfério Norte muitos estudos abordarem área de vida e uso de habitat em Strigiformes, na região Neotropical, informações dessa natureza ainda são escassas na literatura. No presente estudo, quatro indivíduos machos da corujinha-do-mato (Megascops choliba) foram monitorados por radiotelemetria durante cerca de seis meses em uma área de cerrado (lato sensu) no interior do Estado de São Paulo. Apesar das diferenças dos habitats utilizados, o tamanho médio da área de vida de M. choliba segundo o mínimo polígono convexo (51,2 ± 26,9 ha) foi semelhante à de espécies do mesmo gênero na América do Norte. A grande variação individual encontrada no tamanho das áreas de vida pode ser explicada pelos tipos de habitats utilizados e também pelo status social dos indivíduos. No período noturno, a corujinha-do-mato preferiu fisionomias de cerrado semi-abertas e fechadas e, além disso evitou fisionomias abertas. No período diurno, habitats com vegetação mais densa e fechada como matas de galeria e manchas de Pinus invasor foram preferencialmente utilizados para uso como abrigo. O uso desses locais durante o dia, provavelmente está ligado à maior cobertura vegetal dessas áreas que podem fornecer proteção contra predadores e também microclimas adequados.