Estudo comparativo entre laringectomia total e protocolo de preservação não-cirúrgica de órgão em pacientes com câncer avançado de laringe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pfuetzenreiter Junior, Elio Gilberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-28102020-161858/
Resumo: Introdução: Não há um consenso com relação às diferentes modalidades utilizadas para o tratamento do carcinoma avançado de laringe e seu efeito no prognóstico e função. Objetivo: Comparar os resultados de sobrevivência e funcionais de pacientes com câncer de laringe avançado submetidos a laringectomia total (LT) ou tratamento não-cirúrgico para preservação de órgão através de uma revisão sistemática e metanálise. Métodos: Realizada uma revisão da literatura nas bases MedLine, Scielo, Lilacs, Cochrane e EMBASE até setembro de 2019. A revisão sistemática e metanálise foram realizadas comparando a preservação de órgão e LT em pacientes com carcinoma de laringe avançado. Resultados: Quando analisados como um todo, o tratamento cirúrgico foi associado a melhores resultados de sobrevivência. Quando estratificados por estadiamento, enquanto paciente com estádio T4 tiveram menor risco de morte com a LT, não houve diferença significativa entre os tratamentos em paciente com tumores T3. Apesar de não haver relação com a ocorrência de complicações, a cirurgia esteve relacionada a menor chance de disfagia tardia e dependência de tubo para alimentação. Conclusão: Pacientes com tumores T4 deveriam ter a LT como tratamento de escolha. Para pacientes com estadiamento T3, não há diferença quanto ao risco de mortalidade em relação à opção terapêutica, entretanto, há um maior risco de disfagia quando não realizada a cirurgia