Identificação do biomarcador NS1 na saliva como diagnóstico da dengue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barberio, Gabriel Salles
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-07112013-105903/
Resumo: Muitas ferramentas de diagnóstico da dengue tornaram-se disponíveis, porém requerem coleta de sangue como amostra para análise. Um método não invasivo de confirmar a infecção por dengue seria de importância considerável para os estudos clínicos e epidemiológicos. Testes de saliva podem encorajar os pacientes a serem mais receptivos para o diagnóstico da dengue. Possíveis problemas com o uso de sangue incluem a exigência de consentimento e a cooperação do paciente. Em muitos casos, flebotomia em indivíduos com fobia de agulhas, portadores de deficiências e discrasias sanguíneas e, especialmente em bebês e crianças, ou ainda devido a razões sociais, religiosas, à necessidade de um enfermeiro treinado e à necessidade de se separar o soro do plasma antes do teste. Objetivo deste trabalho foi identificar RNA viral em amostras de saliva de pacientes infectados com dengue durante o período febril; avaliar o teste rápido para identificar NS1 em amostra de saliva; identificar a presença de NS1 em amostras de saliva por meio do teste ELISA. Foram coletas amostras de saliva de pacientes durante o período febril com e sem dengue. Todos diagnósticos foram confirmados por exame de sangue para IgM/IgG. Foi feito o teste da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real em 10 amostras de pacientes com dengue. Em 44 amostras foram testados as tiras de diagnóstico rápido da dengue e ao teste ELISA NS1, para a detecção da proteína NS1. Esse estudo ressaltou a importância da busca pelo diagnóstico laboratorial rápido, prático e financeiramente acessível de doenças febris agudas com sintomas inespecíficos, principalmente em áreas de ocorrência de dengue. Nesse estudo foi encontrada alta especificidade (94%) e média sensibilidade (73%) nos resultados da identificação da proteína NS1 nas amostras de saliva em estágios precoces da infecção por dengue. Esse método, se aprimorado para saliva, poderá ter resultados ainda melhores, por isso mais estudos são necessários.