Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Amanda Carolina Souza Delfino da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-06122022-171337/
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Resumo: |
Diversos estudos têm buscado biomarcadores salivares a fim de diagnosticar e monitorar a periodontite. O uso de biomarcadores ainda não é uma realidade clínica, devido às variações que as citocinas salivares sofrem em decorrência do desafio por agentes patogénicos diários e pela complexidade da resposta do hospedeiro. Este trabalho avaliou o perfil de expressão e a acurácia diagnóstica para a determinação da doença periodontal da proteína total e das citocinas IL-1β, IL-6, IL8 e TNF-α em 21 indivíduos com periodonto íntegro, 22 com periodontite estável e 36 com periodontite. De cada participante, foram obtidas seis amostras de saliva de acordo com o seguinte protocolo: primeira coleta (T1) realizada às 8 horas, em jejum e na ausência de escovação dentária. Segunda coleta (T2) em jejum, após 1 hora da escovação. Terceira coleta (T3) 2 horas após o desjejum. Após 15 dias, os participantes realizaram novas coletas com mesma metodologia. A proteína total foi mensurada por ensaio colorimétrico e os níveis salivares das diferentes citocinas foram determinados por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Nossas análises observaram maiores níveis salivares de proteínas totais, IL-1β, IL-6 em pacientes com periodontite. Já os níveis salivares de IL-8 estiveram em maiores concentrações na saliva de paciente com o periodonto íntegro. O tempo de coleta influenciou os níveis salivares da proteína total, IL-1β e IL-6. A acurácia diagnóstica esteve maior naqueles biomarcadores com menor variabilidade entre as mensurações. A IL-6 apresentou menor variabilidade de concentrações entre as diferentes mensurações do estudo, e maior acurácia diagnóstica para a detecção da atividade da doença periodontal. De forma contrária, o TNF-α apresentou maior variabilidade de concentração entre as diferentes mensurações do estudo, e, consequentemente menor acurácia diagnóstica para a determinação da atividade da doença periodontal. Em conclusão, a grande variabilidade diária e semanal das citocinas estudadas pode prejudicar sua utilização clínica individual como biomarcadora da doença periodontal, uma vez que um bom biomarcador deve apresentar reprodutibilidade da mensuração. |