Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Barbosa Filho, Morel Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-185457/
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Resumo: |
Foram conduzidos dois experimentos cm casa de vegetação, com superfosfato triplo (SPT) e fosfato de Ara xá parcialmente solubilizado (FAPS), em dois Latosso1os com os objetivos de: (a) estudar as transformações de adubos fosfatados no solo, aplicados após diferente s épocas em relação à calagem; (b) estudar as relações entre as frações de fosfatos inorgânicos e os teores de fósforo disponível obtidos em diferentes extratores e (e) avaliar a eficiência do FAPS e do SPT como fontes de fósforo p ara arroz de sequeiro, em função do tempo de aplicação. No primeiro experimento, amostras de solos com e sem calcário foram incubadas até 180 dias, nas quais, os fosfatos na dose de 200 ppm foram misturados de acordo com o tratamento e tempo de incubação: 180, 135, 90, 45 e 0 dias. Ao fim de 180 dias e imediatamente antes do plantio, procedeu-se a amostragem de solo para análise. Em seguida, transferiu-se 2,5 kg de solo para vasos de barro e fez-se o plantio do arroz, cultivar IAC-165. Os tratamentos consistiram de combinações de dois solos, dois fosfatos, dois níveis de calcário (ausência de quantidade suficiente para e levar o pH a 6,5) e cinco períodos de incubação. O fracionamento de P do solo, P disponível em quatro extratores (Mehlich, Olsen + EDTA, Bray-l e Resina) e a produção de matéria seca e P absorvi do foram utilizados como parâmetros de avaliação. O segundo experimento foi instalado com objetivo de obter curvas de resposta do arroz ao SPT em cada solo, com e sem calcário. Com base nas equações de regressão que descreveram as curvas de resposta e na produção de matéria seca da parte aérea, calcularam-se as equivalências ao SPT dos dois fosfatos para cada período de incubação. As doses de P usadas foram 0, 50, 100, 150 e 200 e 250 ppm. Quando se considera o efeito dos dois fosfatos, da calagern e dos tempos de incubação estudados no presente trabalho, os teores de fosfatos inorgânicos decrescem na seguinte ordem: P - Fe > P - Ca > P - Al > P NH4Cl para o Latossolo Vermelho Amarelo (LVd) e P - Fe ? P - Al > P - Ca > NH4Cl para o Latossolo Vermelho Escuro (LEd). Dependendo do tipo de solo, a calagem altera diferentemente os teores das frações de P do sol o. No LVd, há aumento dos teores de P - NH4Cl e P - Ca, ao passo que no LEd ocorre uma redução nos teores de P-Al, um aumento dos teores de P -NH4Cl e nenhuma alteração nos teores de P - Fe e P - Ca. Com adição de SPT aos dois solos, os teores de P -NH4Cl, P - Al e P - Fe são significativamente maiores, comparados ao FAPS. A adição desse último fosfato aumenta os teores de P-Ca, em ambos os solos. As quantidades das diversas frações de P não variam com o tempo de incubação das amostras de solos, dentro do período estudado de. 45 a 180 dias. Independentemente da calagem, em solos adubados com SPT as soluções de Mehlich, Olsen + EDTA e Bray-l extraem fosforo predominantemente das frações P -NH4Cl e P - Fe Quando se aduba com FAPS, essas soluções extraem mais fósforo das frações P - Ca e P Fe. Essas relações também se verificam com a resposta da planta. Com o aumento do tempo de incubação há uma diminuição dos teores de P disponível extraídos com Olsen + EbTA, Bray-l e Resina. O mesmo ocorre com relação as variáveis de planta consideradas, havendo um rápido decréscimo na produção de matéria seca, concentração de P e P acumulado na parte aérea, sendo que os maiores valores são obtidos quando se efetua o plantio imediatamente após a aplicação dos fosfatos. A equivalência dos dois fosfatos ao SPT diminui à medida que aumenta o tempo de incubação, tendo sido a do FAPS sempre menor em todos os períodos de incubação, principalmente em solos que recebem calcário, exceto no LVd quando o FAPS é aplicado no tempo zero. A eficiência agronômica do FAPS. comparada a do SPT varia com o tempo de incubação, apresentando no tempo zero uma eficiência superior à do SPT. Entretanto, quando se considera todos os períodos de incubação, o FAPS e inferior ao SPT, principalmente quando se faz calagem. |