Electra de Eurípides: estudo e tradução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sacconi, Karen Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-30102012-115821/
Resumo: O presente trabalho tem como objeto de estudo a tragédia Electra de Eurípides no que concerne à atualização que o poeta faz do episódio em sua versão dramática do mito de Orestes. Para tal, divide-se em duas partes, sendo que a primeira compreende o estudo propriamente dito e a segunda traz uma tradução integral do poema dramático seguindo os moldes de uma tradução acadêmica para fins de estudo. O estudo apresenta três capítulos que abordam a questão da atualização sob diferentes perspectivas. O primeiro trata da história do mito desde Homero até sua chegada à poesia dramática e apresenta um estudo comparativo das três versões trágicas que têm o mito por matéria, a saber, a Oresteia de Ésquilo e as Electras de Sófocles e Eurípides. A partir do segundo capítulo, o foco é dado à Electra euripidiana. Parte-se, então, de uma análise pontual de algumas das personagens e do coro com vistas a um estudo dirigido às inovações do enredo. A encenação da tragédia é, por fim, matéria de estudo do terceiro capítulo, ainda sob o ponto de vista da atualização. De uma forma geral, o estudo tem por objetivo uma reflexão sobre os modelos visados por Eurípides, sobre as adaptações que esses sofreram e, finalmente, sobre a recusa de alguns paradigmas.