A representação da imolação humana em Eurípides

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Agres, Luiz Vinicius
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-18102024-112033/
Resumo: Este trabalho analisa as formas de representação da imolação humana em Eurípides, a partir da leitura de alguns dos seus dramas supérstites em cuja progressão narrativa se pode estabelecer maior ou menor correspondência temática. A constância atestada desse fenômeno em sua produção muitas vezes se estreita às conjunturas sociopolíticas que, nos enredos relacionados, e.g., Heraclidas e Fenícias, empreendida a guerra, reclamam a degola de vítima humana como recurso necessário à vitória da comunidade contra os inimigos. Com os termos da aquiescência sobrelevados a uma força retórica que nunca prescinde do emprego físico da violência, as motivações cívicas contrapõem-se, no entanto, àquelas que instituem o fadário de Polixena em Hécuba e ainda concorrem para um tratamento variegado com os paralelos mediante os quais aludem ao sacrifício mortes sucedidas em dramas não estritamente associados ao tema, quais sejam, Alceste e Andrômaca. São estes os elementos que o cotejo das obras supracitadas pretende alcançar, considerando, para tanto, no conjunto das ocorrências possíveis, os aspectos discursivos e estéticos que se encontram circunscritos ao manejo das mortes de suas personagens e, então, concernentes ao gênero trágico ateniense