Hábitos alimentares de segmentos populacionais japoneses: histórico da natureza e direção de mudança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Ishii, Midori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-03082016-163114/
Resumo: A coexistência de segmentos populacionais de origem japonesa, no nosso meio, permite uma análise de continuidade da dinâmica dos hábitos alimentares, quando integrada ao sistema ecológico local e sujeitos a tradições culturáis nacionais. Na presente pesquisa, ao se tomar os \"isseis\" que aqui vieram antes da II Guerra Mundial (IAG), seus descendentes \"nikkeis\"(D) e os \"isseis\" que aportaram depois da Guerra (IDG), verificou-se que a análise das duas gerações consecutivas - IAG e D - nos dá idéia da velocidade de mudança dos hábitos alimentares, mesmo quando estes hábitos estejam influenciados por uma forte pressão cultural. O posicionamento dos IDG a esta evolução, aproxima-os mais dos D do que dos IAG, em razão de já trazerem uma diversificação alimentar incorporada no Japão de pós-Guerra; a comparação de imigrantes \"isseis\" com seus descendentes \"nikkeis\" revela um evidente enfraquecimento do fator cultural de origem na dieta, que, entretanto, não foi abrangente a todos os tipos de alimentos, isto é, muitos alimentos orientais continuam a ter elevada freqüência na alimentação dos D, em que pese a presença dos fatores ambientais e culturais ocidentais em seu estilo de vida; mas, se o aspecto cultural teve um papel relevante na permanência de alimentos típicos japoneses, porém, não resistiu à mudança no preparo dos mesmos, onde a incorporação de novos condimentos (e o abandono dos tradicionais) teve função de acelerar a aculturação alimentar,direcionando-os aos hábitos nacionais.