Hábitos alimentares de idosos hipercolesterolêmicos, atendidos em ambulatório da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cantaria, Juliana dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-28092009-154922/
Resumo: Introdução: Hábitos alimentares (HAs) inadequados têm importante relação com hipercolesterolemia, que constitui fator de risco para doenças cardiovasculares. Objetivo: Analisar HAs de idosos hipercolesterolêmicos, atendidos em ambulatório da cidade de São Paulo. Métodos: Participaram do estudo idosos ( 60 anos), de ambos os sexos, voluntários, com prontuários ativos no Centro de Referência do Idoso José Ermírio de Moraes (CRIJEM), com diagnóstico de hipercolesterolemia ou prescrição de medicamento hipolipemiante. O método de inquérito utilizado foi história alimentar. As variáveis de estudo foram: número de refeições diárias, ingestão habitual de alimentos, incluindo água e bebidas alcoólicas, necessidade de ajuda para se alimentar, companhia às refeições e local (fora e dentro da residência) das mesmas. O critério adotado, para considerar hábito alimentar do grupo, foi a frequência de ingestão 50 por cento . Resultados: Foram analisados os HAs de 106 idosos, com idade entre 60 e 84a (média de 69,3 anos - DP=5,9), 86 por cento do sexo feminino, 58 por cento moravam com familiares, e 93 por cento apresentaram prescrição de medicamento hipolipemiante. O número médio de refeições diárias foi 5,0 (DP=1,2), um terço dos idosos referiu ingestão diária 6 a 8 copos de água, e a maioria (78 por cento ) negou ingestão de bebidas alcoólicas. Quanto às respostas com múltiplas alternativas, 71 por cento das citações mostraram não haver necessidade de ajuda, 89 por cento indicaram realizar as refeições na própria residência, e cerca da metade (49 por cento ) informaram não ter companhia. Foram considerados como HAs os seguintes alimentos e preparações: café, leite, pão francês, arroz, feijão, carne bovina e de frango, alface crua, banana, óleos de oliva e de soja. Conclusões: Nesse grupo, constatou-se pequena variedade de alimentos, especialmente em relação a hortaliças e frutas, e ausência de hábito alimentar para ingestão de água