Políticas públicas e comunidades quilombolas: o modo de vida quilombola na comunidade Sapatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fakih, Tamires Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-27082018-155727/
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo compreender a relação entre as políticas públicas e as comunidades quilombolas. Parte-se da hipótese que a relação entre o Estado e essas comunidades é uma relação de mão dupla, considerando que as políticas públicas transformam a vida dessas comunidades e são por ela transformadas. Para tanto, elegeu-se a Comunidade Quilombola Sapatu, localizada no Vale do Ribeira - São Paulo, a fim de compreender o modo de vida quilombola e a relação estabelecida entre eles e o Estado. Para responder ao objetivo desta pesquisa, realizou-se levantamento teórico sobre as temáticas que envolvem o objeto de pesquisa e também pesquisa de campo, através da metodologia da pesquisa participante, com a aplicação de questionário às famílias da comunidade em questão e entrevistas abertas pré-elaboradas com algumas dessas famílias. A pesquisa aponta para a necessidade de se pensar as políticas públicas a partir da realidade dos sujeitos participantes, neste caso das comunidades quilombolas, incluindo-os no processo de definição da agenda pública e de elaboração das políticas públicas. Ademais, destaca-se a necessidade do Estado investir em uma agenda de avaliação das políticas para esse segmento, tendo em vista as atuais dificuldades e entraves na participação desses sujeitos nas políticas públicas que a eles englobam. Buscou-se com este trabalho aproximar as discussões do campo da Gestão de Políticas Públicas com o da Geografia Humana, a fim de que mais estudos sobre o tema sejam produzidos e possam contribuir para a tomada de decisão dos governos no que se refere a questão agrária.