Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Bruna Letícia Nogueira da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-03102024-142517/
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Resumo: |
A distribuição espacial dos cnidários no Oceano Atlântico Equatorial e Tropical ainda é alvo de diversas lacunas relacionadas à dificuldade de amostragem desses organismos, além da ênfase no estudo de outros grupos taxonômicos, como Copepoda. Por isso, esta dissertação objetiva explorar os padrões de distribuição horizontal e vertical de Cnidaria no Oceano Atlântico Equatorial e Tropical e entender quais variáveis mais influenciam estes padrões. Para isso, foram utilizados os dados de Cnidaria e Copepoda coletados pelo instrumento de imageamento Underwater Vision Profiler (UVP), em vários cruzeiros oceanográficos, assim como dados de temperatura, salinidade, clorofila e oxigênio adquiridos por meio do CTD e informações de altura da superfície do mar reunidas por dados de satélite. Os resultados mostraram algumas semelhanças em todas as localidades no que se refere a preferência de distribuição vertical, que ocorreu nos primeiros 2000 m, a falta de correlação entre a abundância de Cnidaria e Copepoda e a alta correlação entre Cnidaria e temperatura. Entretanto, as forçantes ambientais tiveram influência variável, em que para os meandros foram de maior influência na região tropical ao largo da costa nordeste brasileira, enquanto altas concentrações de clorofila foram fatores de maior influência ao largo do Noroeste da África. Hydrozoa foi o táxon de maior presença em todas as regiões. Porém, não foi possível realizar um maior detalhamento taxonômico devido à baixa resolução das imagens, resultando em limitações para a detecção dos padrões de distribuição. Por isso, é primordial que trabalhos futuros utilizem a combinação de metodologias de imageamento que possibilitem a identificação de Cnidaria em níveis taxonômicos mais detalhados. |