Efeito da Doença de Parkinson na eficiência dos ciclos mastigatórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Nayara Soares da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-25042018-142651/
Resumo: Doença de Parkinson é classificada como uma doença crônica degenerativa e progressiva, prevalecendo em indivíduos de 50 a 70 anos de idade, sendo mais comum no gênero masculino. Apresenta como principais sinais e sintomas o tremor ao repouso, bradicinesia, rigidez muscular e instabilidade postural, comprometendo a cadeia musculoesquelética. Esta pesquisa avaliou a eficiência dos ciclos mastigatórios por meio do envoltório linear do sinal eletromiográfico do músculo masseter, temporal e esternocleidomastoideo em indivíduos com doença de Parkinson. Foram selecionados 24 participantes na faixa etária entre 50 e 70 anos que foram distribuídos em dois grupos: com Doença de Parkinson (média ± DP 66,16 ± 3,37 anos, n=12) e sem Doença de Parkinson (média ± DP 65,83 ± 3,01 anos, n=12). O eletromiógrafo MyoSystem-I P84 foi utilizado para avaliar a eficiência dos ciclos mastigatórios na mastigação habitual e não habitual. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística (teste t de student, p <= 0.05). Os resultados demonstraram que o grupo com a Doença de Parkinson apresentou aumento da atividade eletromiográfica durante os ciclos mastigatórios na mastigação não habitual com Parafilm M® sendo significativo para o músculo temporal direito (p = 0,01). Para a mastigação habitual de alimentos consistentes e macios houve uma maior ativação dos músculos mastigatórios e cervical para o grupo com a doença quando comparado ao grupo controle, sendo significativo para a mastigação habitual com amendoins o músculo temporal direito (p = 0,02), temporal esquerdo (p = 0,03), masseter direito (p = 0,01) e músculo esternocleidomastoideo direito (p = 0,001) e para a mastigação habitual com uvas passas o músculo temporal direito (p = 0,001), temporal esquerdo (p = 0,001), masseter direito (p = 0,001), masseter esquerdo (p = 0,03), esternocleidomastoideo direito (p = 0,001). Baseados nos resultados deste estudo pode-se concluir que em indivíduos com a Doença de Parkinson demonstrou menor eficiência na mastigação não habitual e habitual com alimentos consistentes e alimentos macios quando comparado ao grupo controle.