Resultado da pesquisa dos principais agentes infecciosos em material fetal e seguimento pré-natal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Castro, Larissa Aparecida Cassiano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24112023-125913/
Resumo: Introdução: Diversos agentes infecciosos podem acometer a gestante e o feto, causando aumento na morbidade e mortalidade perinatal. O diagnóstico da infecção possibilita o tratamento do feto, reduzindo, assim, sequelas ou, na impossibilidade dessa opção, o aconselhamento adequado dos pais. Objetivo: Avaliar as pacientes com suspeita de infecção congênita que realizaram procedimentos invasivos para obtenção de amostra fetal, e analisar qual o procedimento realizado, os resultados das amostras e os desfechos gestacionais. Método: Estudo transversal retrospectivo com amostra não probabilística por conveniência envolvendo gestantes com suspeita de infecção fetal entre janeiro de 2013 e dezembro de 2019, com base em resultados sorológicos e achados ultrassonográficos sugestivos de infecção, no Setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2019.Resultados: Foram obtidas 57 amniocenteses, e 6 cordocentese e amniocenteses. As infecções maternas foram: toxoplasmose (47 casos), parvovirose (9), citomegalovirose (5) e a sífilis (2). No grupo de pacientes com IgG, IgM e IFI-IgM reagente para toxoplasmose, o resultado do PCR no líquido amniótico foi positivo em 17, 2% das amostras. A cordocentese e a transfusão intrauterina foi realizada em 55% das pacientes com suspeita de parvovírus. Os dois casos com sífilis evoluíram para óbito perinatal. Conclusões: A idade gestacional média na admissão foi de 24 semanas, houve correlação entre a suspeita e os resultados. Todas as pacientes submetidas à cordocentese apresentavam alterações ultrassonográficas. O tratamento utilizado interferiu no resultado da análise