Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moris, Izabela Cristina Mauricio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-22062015-111414/
|
Resumo: |
Atualmente os implantes passaram a ser uma opção viável de tratamento para se obter uma adequada reabilitação oral, sendo que a estética tem se tornado um fator de grande importância na Odontologia. Os pilares em zircônia tem-se apresentado como uma boa alternativa que vem preencher o fator estético, não contemplado pelos pilares metálicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fratura dos pilares de zircônia personalizados e não personalizados e o efeito da ciclagem termomecânica sobre a adaptação marginal, perda de torque e resistência à cimentação destes pilares. Para avaliar a resistência à fratura, 18 implantes cone morse foram utilizados e estes foram divididos em três grupos: GZr: 6 conjuntos implantes/pilares em zircônia; GZrp: 6 conjuntos implante/pilares em zircônia personalizados e GTi: 6 conjuntos implante/pilares em titânio (controle). Os conjuntos implante/pilar foram submetidos à carga compressiva oblíqua em máquina universal de ensaios, com célula de carga de 500kgf e velocidade de 0,5mm/min, em angulação de 30°. Para avaliar os efeitos da ciclagem termomecânica foram utilizados 24 implantes cone morse e estes foram divididos em três grupos: GZr: 8 conjuntos implantes/pilares em zircônia; GZrp: 8 conjuntos implante/pilares em zircônia personalizados e GTi: 8 conjuntos implante/pilares em titânio (controle). Os pilares foram instalados com o torque recomendado pelo fabricante (15Ncm). Coroas cerâmicas foram confeccionadas para todos os grupos. A adaptação marginal das coroas foi avaliada antes e após a ciclagem termomecânica e a resistência de cimentação das coroas foi avaliada após a ciclagem termomecânica através do ensaio de tração. Os conjuntos foram submetidos a 1.000.000 ciclos mecânicos e 8.400 ciclos térmicos. A análise estatística utilizada para o teste de resistência à fratura foi Anova com teste complementar de Tukey. O Grupo GZrp apresentou resistência a fratura significantemente maior que GZr (p=0,009) e o GZr foi semelhante ao GTi. Para a análise da perda de torque e adaptação marginal foi utilizado o modelo linear de efeitos mistos. Para a adaptação marginala análise estatatística revelou haver diferença entre os grupos GZrp e GTi (após ciclagem p=,010) porém não houve diferença dentro do mesmo grupo nos diferentes tempos (antes e após ciclagem termomecânica). Para a perda de torque a análise estatística revelou não haver diferenças significantes, antes e após a ciclagem termomecânica, dentro dos grupos, porém entre os grupos houve diferenças estatísticas entre GZr e Gti antes da ciclagem . Para a análise da resistência de cimentação das coroas foi utilizado ANOVA e este revelou não haver diferenças significantes entre os grupos. Sendo assim, conclui-se que a personalização dos pilares de zircônia não afeta suas propriedades mecânicas, e que o comportamento dos pilares de zircônia é semelhante aos pilares de titânio o que viabiliza o seu uso clínico. |