Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bonfim, Rafaele Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-18032021-101438/
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Resumo: |
Objetivo: identificar e sintetizar o conhecimento científico produzido a respeito da qualidade de vida das pessoas que vivem com coinfecção HIV/hepatite B (Fase 1) e HIV/hepatite C (Fase 2). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa norteada pelas perguntas: \"Como é a qualidade de vida de pessoas que vivem com coinfecção HIV/aids e hepatite B?\" e Como é a qualidade de vida de pessoas que vivem com coinfecção HIV/aids e hepatite C?\". Empregou-se a estratégia PECO para a seleção de descritores nos idiomas português, inglês e espanhol, permitindo a busca bibliográfica nas bases de dados EMBASE, SCOPUS, PUBMED, CINAHL, Academic Search Premier, SocINDEX e LILACS. Identificaram-se 1.243 publicações, 551 foram excluídas por duplicidade, 687 após leitura de títulos e resumos e duas após leitura na íntegra, sendo incluídos três artigos na Fase 1. Na fase 2, 1.043 publicações foram identificadas, das quais 214 foram excluídas por duplicidade, 795 após a leitura de títulos e resumos e 19 após leitura na íntegra, sendo incluídos 15 artigos nesta revisão. Resultados: A qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/hepatite B foi avaliada por meio de diferentes instrumentos, impedindo uma síntese quantitativa de seus resultados. Em dois estudos, escores próximos a 50 (dentro de um intervalo de zero a 100) foram encontrados em relação aos componentes físico e mental. Outro estudo mostrou escores também próximos a 50 nas dimensões funcionamento físico e sentimentos subjetivos. A qualidade de vida das pessoas com coinfecção HIV/hepatite B não difere das pessoas monoinfectadas pelo HIV e das coinfectadas pelo HIV/Hepatite C, no entanto, é pior longo do tempo. Nos estudos relacionados à qualidade de vida das pessoas coinfectadas pelo HIV/hepatite C, 13 escalas foram utilizadas, sendo que todos os estudos (100%) avaliavam aspectos mentais, 11 (84,6%) avaliavam aspectos físicos, 11 (84,6%) aspectos sociais, 8 (61,5%) dor e 5 (38,5%) percepção geral da saúde. Nestes estudos, os domínios físicos e mentais foram os mais afetados. Quando comparadas às pessoas monoinfectadas pelo HIV ou hepatite C, as pessoas coinfectadas pelo HIV/hepatite C também apresentaram pior qualidade de vida. Conclusões: O estudo mostrou que as pessoas que vivem com a coinfecção pelo HIV/hepatite B e HIV/hepatite C possuem a qualidade de vida prejudicada tanto nos aspectos físicos quanto mentais, portanto, tal abordagem faz-se necessária nos serviços de saúde com o propósito de contribuir com a ressignificação de viver com duas doenças crônicas, infecciosas e transmissíveis, bem como reorientar a assistência de modo a contemplar os aspectos mais afetados na vida de tais pessoas. |