Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Tuma, Paula [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9855
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Resumo: |
A doença hepática foi um evento negligenciado no paciente infectado pelo HIV por muitos anos, principalmente em virtude da alta mortalidade por doenças oportunistas relacionadas á síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). Com o advento da terapia antirretroviral de grande atividade (HAART), a mortalidade relacionada às doenças oportunistas caiu substancialmente e a mortalidade por doenças hepáticas emergiu como uma das principais causas de morte não relacionadas à aids. Desde o reconhecimento de seu impacto na morbidade, muitas modificações vêm ocorrendo. Atualmente, os antirretrovirais disponíveis são menos hepatotóxicos, há um melhor entendimento e busca de aperfeiçoamento no tratamento das hepatites virais, novas tecnologias estão disponíveis para seguimento e diagnóstico da doença hepática, bem como novas formas de avaliar a gravidade desses pacientes. Portanto, avaliar o paciente infectado pelo HIV nesse novo “ambiente” se faz necessário. A presente série de estudos revisa tópicos relacionados á doença hepática em pacientes infectados pelo HIV na atualidade. Primeiramente, comparam-se duas novas técnicas diagnósticas para determinação do grau da fibrose hepática: o Impulso Potente por Radiação Acústica comparado a Elastometria Transitória. Demonstra-se boa correlação diagnóstica entre as duas técnicas e utilizando a elastometria transitória, acessamos a incidência de cirrose em pacientes HIV positivos independente da etiologia. Não surpreendentemente, demonstra-se que atualmente os pacientes que atingem o estádio de cirrose hepática são portadores de hepatite C que não receberam tratamento para essa última ou não atingiram a cura quando tratados. Por último, avaliamos a mortalidade entre pacientes cirróticos infectados pelo HIV. Observa-se uma taxa de mortalidade relativamente elevada quando se compara com dados recentes de literatura que avaliam a mortalidade geral em pacientes HIV positivos. Interessantemente, os fatores associados a uma maior mortalidade foram CD4<200, HIV-RNA>50 cópias/mL, grau de fibrose hepática avaliado por elastometria transitória e o MELD. Sendo assim, nota-se que as inovações apresentadas no campo da coinfecção vêm beneficiando de forma importante os pacientes infectados pelo HIV. Contudo, a mortalidade entre pacientes que possuem cirrose estabelecida segue alta e novos caminhos para acessar a gravidade na cirrose hepática devem ser mais explorados no paciente infectado pelo HIV. |