Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lima, Maura Antonia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-30082021-133636/
|
Resumo: |
Introdução - A febre amarela (FA) é uma doença infecciosa de origem viral transmitida por mosquitos. O vírus da FA mantém-se em dois ciclos básicos: um ciclo urbano do tipo homem-mosquito e um ciclo silvestre onde o vírus é mantido por meio da infecção de macacos e da transmissão transovariana nos mosquitos. Assim, é necessária uma vigilância ativa sobre as populações de primatas não humanos, a fim de detectar a circulação do vírus amarilico, quando ainda está restrito a uma epizootia, bem como determinar, pela presença de anticorpos, uma possível circulação de vírus em regiões consideradas indenes ou de transição para a doença. Objetivo - padronizar o teste imunoenzimático ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) para verificar a prevalência de anticorpos da classe IgG para o vírus da FA em soros de bugios (Alouatta caraya) que habitam a região do reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, SP. Resultados - O teste ELISA foi padronizado utilizando-se conjugado comercial anti-macacos e foi utilizado para testar amostras de 570 macacos. Nenhuma amostra testada foi reativa para a presença de anticorpos contra o vírus da FA. Conclusões - Os resultados são coerentes com a epidemiologia da FA na região. Mesmo sendo considerada área de transição não se conhece, até o momento, ocorrência de epizootia ou surto de FA na população humana da área e investigações entomológicas não tem apontado a presença de vetores de FA. O teste mostrou-se sensível, rápido e útil para a vigilância epidemiológica da doença. Além da observação da circulação viral nos macacos é necessária a vigilância entomológica de vetores da doença para a tomada de medidas de prevenção, como vacinação. |