Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ozinaldo Oliveira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-05022021-122439/
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Resumo: |
Objetivos: Descrever a incidência, os fatores entomológicos e os ambientais para análise do perfil epidemiológico da dengue no município de Maceió. Métodos: O estudo compreendeu o período de 1997 a 2002, utilizando-se dados secundários sobre casos da dengue, índice de infestação por Aedes aegypti, temperatura e chuva, obtidos na Fundação Nacional de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas. Os coeficientes foram calculados para anos, meses e bairros. O Índice Predial e a chuva foram obtidos mensalmente. Teste de correlação estatística foi empregado para observar associações entre as variáveis chuva, temperatura, incidência e índice de infestação vetorial. Resultados: Os coeficientes de incidência anuais no período de estudo variaram de 3,3 a 65,4 casos por 10.000 habitantes, enquanto que as incidências mensais variaram de 1,1 a 229,3 casos por 100.000 habitantes. Nos anos de 1999, 2000 e 2001, as incidências para dengue no município estiveram em torno de 3,9 casos por 10.000 habitantes. Verificou-se que o maior número de casos notificados ocorreu entre a 9ª e 25ª semanas epidemiológicas, período referente aos meses de março a junho. As faixas etárias menor de 14 anos; 15 a 49 anos e 50 e mais, mostraram valores diferentes segundo o ano examinado. Análise comparativa entre os anos epidêmicos de 1998 e 2002 mostrou que apenas os meses de março a junho apresentaram coeficientes entre 17,3 a 39,0 casos por 100.000 habitantes. O coeficiente de incidência foi sempre maior no sexo feminino no período. Conclusões: O padrão sazonal da dengue em Maceió revelou níveis de ocorrência mais elevada no primeiro semestre de cada ano. Ficou claro que as condições ambientais favoreceram a endemicidade dos três sorotipos da dengue. A medida da infestação pelo Índice Predial (IP) revelou urna distribuição não homogênea da presença de Ae. aegypti entre os bairros de Maceió. |