Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Passarini, Gislaine Martins Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-09102014-152214/
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Resumo: |
Esta dissertação se refere à pesquisa clínica realizada com adolescentes gestantes ou mães, que vivenciaram experiências de violência doméstica e encontravam-se acolhidas institucionalmente. Estudos apontam que a maternidade na adolescência pode decorrer de sentimentos de abandono, depressivos e/ou comportamento delinquente. Apesar de a maternidade na adolescência ter sido amplamente pesquisada, estudos sobre essa no contexto institucional são escassos. Aventou-se a hipótese de que a construção da identidade, personalidade e adaptação social dessas adolescentes apresenta prejuízos decorrentes das vivências de violências e exclusão social. Assim, visou-se o estudo de casos múltiplos de cinco mães adolescentes a partir da realização do Psicodiagnóstico Interventivo que permitiu a compreensão psicodinâmica e a proposição de medidas interventivas ao longo desse processo. A partir do conhecimento construído, pode-se também elaborar estratégias de trabalho junto às jovens. O método clínico qualitativo foi empregado, embasado no método psicanalítico. O psicodiagnóstico se deu por meio de entrevistas e aplicação do TAT. Os dados coletados foram analisados a partir da livre inspeção do material e discutidos visando ao entrelaçamento de aspectos clínicos e teóricos sob a perspectiva psicodinâmica. Observou-se que as adolescentes apresentaram dificuldades na aquisição de autonomia, exercício do papel materno, sentimentos de solidão e depressão frente à maternidade e à vida. Os achados apontam para um desenvolvimento emocional prejudicado. Aventou-se que a maternidade é uma forma de possuir um lugar no mundo e, inconscientemente, pode ser uma tentativa de estabelecer a dupla mãe-bebê que não fora vivenciada satisfatoriamente na primeira infância. Intervenções foram realizadas, como apontamentos, acolhimentos e encaminhamentos. Conclui-se pela necessidade de intervir nessa realidade, por meio de uma proposta psicoterapêutica |