Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Lucas Alaião |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-13062019-101237/
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Resumo: |
A prova de carga com cristaloides é uma das intervenções mais comumente realizadas diante da hipotenção trans-anestésica, contudo, nem todo animal que apresenta hipotensão é responsivo a fluidoterapia. Por esta razão, na ultima década, vários índices que avaliam a responsividade a fluido foram desenvolvidos com o intuito de otimizar o emprego da fluidoterapia no paciente hemodinamicamente instável. . O objetivo desse trabalho foi avaliar três diferentes índices de responsividade, quais sejam: a variação da integral velocidade-tempo (ΔIVT), variação da velocidade de pico do fluxo aórtico (ΔVFAO) e variação da pressão de pulso (VPP) no que tange a sua capacidade diagnóstica. Para tanto, foram utilizados 40 cães submetidos a anestesia inalatória associada a anestesia epidural. Em caso de detecção de pressão arterial média < 65 mmHg, foi realizado uma prova de carga com cristalóde de 15 ml/kg durante 15 minutos. Volume sistólico (VS) obtido por meio da ecocardiografia transesofágica foi utilizado para definir a responsividade a fluido, sendo que os cães responsivos foram aqueles em que um aumentou no VS igual ou superior a 15% foi observado após o desafio com o cristalóide. Os dados foram avaliados pela análise da curva ROC para comparação dos testes diagnósticos, assim como a análise da curva cinzenta e também pela probabilidade pré e pós-teste. Trinta cães (75%) foram responsivos a fluidoterapia e 10 (25%) não eram responsivos. Tanto a ΔVFAO quanto a ΔIVT apresentaram boa capacidade discriminativa pela análise da Área sob a curva (0.89 e 0.93), assim como a VPP (0.88). Além disso, a análise da área cinzenta e da probabilidade pós-teste sugeriram uma melhor capacidade em diagnosticar os animais responsivos a fluido do que não-responsivos. Os valores de corte que distinguem responsivos a fluidoterapia de não-responsivos foram semelhantes aos observados na literatura. Sobe ventilação controlada e após a anestesia epidural, os índices ecocardiográficos de responsividade a fluido apresentaram boa capacidade discriminativa. |