Avaliação da resistência ao raquitismo da soqueira e a escaldadura das folhas pelo método de vazão de água em colmos de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Cruz, Marcelo de Menezes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-013439/
Resumo: Este trabalho teve a finalidade de dar prosseguimento aos estudos de avaliação de resistência ao Raquitismo da Soqueira (RS) pela vazão de água em colmos de cana-de-açúcar e avaliar a interferência da Escaldadura das Folhas (EF), causada por Xanthomonas albilineans (Xa) no método em estudo. Objetivando a correlação entre a vazão de água e o número de vasos funcionais do xilema, estes foram colori dos com safranina e fotografados em diapositivos, para a contagem em projeção. Os resultados obtidos mostraram que o método da vazão de água em colmos de cana-de-açúcar e eficiente, prático e mais preciso do que o método da avaliação pela produção no campo. Por este método, as variedades CB47-355, IAC48/65 e IAC51/205 podem ser consideradas tolerantes e as CB41-76 e NA56-79 apresentaram suscetibilidade ao RS. As variedades CB41-76, CB47-355 e NA56-79 apresentaram correlação positiva entre vazão e número de vasos funcionais do xilema, não ocorrendo o mesmo com a IAC48/65 e IAC51/205, confirmando que apenas o número de vasos funcionais e anatomia vascular não são suficientes para explicar as diferentes reações de resistência ao RS. Foi possível observar que EF pode interferir na avaliação de resistência ao RS e que a EF apresenta um mecanismo diferente de patogenicidade, pois, ocasiona um aumento de vazão no xilema, provavelmente devido à desintegração das paredes celulares do xilema e tecido parenquimatoso adjacente. Pela coloração dos vasos funcionais, demonstrou-se que o tratamento térmico (50,5°C/2 horas) não apresenta eficiência total no controle do RS, pois foi possível detectar touceiras contaminadas provenientes de rebolas curados pela termoterapia.