Correlação entre vazão de água e resistência ao raquitismo da soqueira em cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Douglas, Ronei de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-044205/
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo básico determinar a ocorrência de correlação entre a vazão de água nos colmos de cana-de-açúcar e o grau de suscetibilidade das cultivares ao raquitismo da soqueira, pelo método de vazão de água, à pressão constante, através de colmos inoculados com a bactéria do raquitismo da soqueira (RS) e sadios (tratados termicamente). Com base na observação de que a doença é de natureza vascular, mediram-se os diâmetros do lume dos vasos de quatro cultivares de reação conhecida ao RS, para verificar se a anatomia vascular é ou não um fator de resistência, ao raquitismo da soqueira. Através de contagem de bactérias em colmos tratados termicamente e inoculados com caldo bruto (RS), procurou-se verificar se existe uma relação direta entre o grau de suscetibilidade e o número de bactérias. O número de bactérias com colmos inoculados foi sempre maior do que nos, do tratamento térmico, supostamente sadios. Por ser este método de recente introdução, foi estudado o efeito do armazenamento e umidade do solo sobre o mesmo. Os resultados da medida de vazão evidenciaram que cultivares resistente apresentam baixa vazão de água entre colmos tratados termicamente e inoculados, ao passo que cultivares suscetíveis revelaram o contrário. A anatomia vascular não é suficiente, por si só, para explicar as diferentes reações das cultivares ao RS. O armazenamento ocasiona acentuada queda de vazão, principalmente 24 horas após a colheita. O conteúdo de água no solo, também, interfere no método. Concluiu-se que essa técnica pode constituir-se, num futuro próximo, no método mais eficiente, seguro e rápido de separar cultivares resistentes de suscetíveis.