Técnicas de mensuração em levantamentos nutricionais: estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Ramalho, Deolinda Maria de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11145/tde-20240301-153022/
Resumo: Nos últimos anos a literatura tem mostrado o aparecimento de estudos nutricionais utilizando a construção de escalas para analisar padrões alimentares. Esses estudos deixam implícita a ideia de que uma maior complexidade indica um melhor nível nutricional. Com o objetivo de testar esta pressuposição construiu-se uma escala de complexidade da dieta e está escala foi correlacionada com os da- dos de NDpCal (proporção de calorias provenientes de proteínas totalmente utilizáveis presentes na dieta), sendo este considerado como indicador valido da adequação da dieta. Os dados utilizados foram obtidos por WIENDL (1970) através da pesagem dos alimentos crus e posterior transformação dos mesmos em proteínas e calorias segundo a “Tabla de Composicion de Alimentos para uso na America Latina” (INCAP/ICNND., 1964). Para construção da escala de complexidade da dieta utilizou­se apenas os dados qualitativos obtidos no referido estudo, sendo os alimentos distribuídos em sete grupos básicos. Os alimentos pertencentes ao mesmo grupo, apresentavam aproximadamente a mesma composição. A validação da escala elaborada foi testada através de sua correlação com o Índice de diversificação da dieta. Foi aplicado o teste de correlação de ordem de Spearman para testar a hipótese de que a escala de complexidade estava correlacionada ao NDpCal. A correlação foi estatisticamente significativa ao nível de 5%. Isto significa que há uma associação entre essas duas medidas, embora tal associação não seja suficientemente alta para permitir a utilização da escala de complexidade como medida de adequação da dieta. Verificou-se que a escala de complexidade está significativamente correlacionada com escolaridade, leitura de jornais e revistas e renda. Já a adequação da dieta apresentou-se correlacionada significativamente apenas com escolaridade.