Análise de agrupamento de semeadoras manuais quanto à distribuição do número de sementes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Araripe, Patricia Peres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-06042016-181136/
Resumo: A semeadora manual é uma ferramenta que, ainda nos dias de hoje, exerce um papel importante em diversos países do mundo que praticam a agricultura familiar e de conservação. Sua utilização é de grande importância devido a minimização do distúrbio do solo, exigências de trabalho no campo, maior produtividade sustentável entre outros fatores. De modo a avaliar e/ou comparar as semeadoras manuais existentes no mercado, diversos trabalhos têm sido realizados, porém considerando somente medidas de posição e dispersão. Neste trabalho é utilizada, como alternativa, uma metodologia para a comparação dos desempenhos das semeadoras manuais. Neste caso, estimou-se as probabilidades associadas a cada categoria de resposta e testou-se a hipótese de que essas probabilidades não variam para as semeadoras quando comparadas duas a duas, utilizando o teste da razão das verossimilhanças e o fator de Bayes nos paradigmas clássico e bayesiano, respectivamente. Por fim, as semeadoras foram agrupadas considerando, como medida de distância, a medida de divergência J-divergência na análise de agrupamento. Como ilustração da metodologia apresentada, são considerados os dados para a comparação de quinze semeadoras manuais de diferentes fabricantes analisados por Molin, Menegatti e Gimenez (2001) em que as semeadoras foram reguladas para depositarem exatamente duas sementes por golpe. Inicialmente, na abordagem clássica, foram comparadas as semeadoras que não possuíam valores nulos nas categorias de resposta, sendo as semeadoras 3, 8 e 14 as que apresentaram melhores comportamentos. Posteriormente, todas as semeadoras foram comparadas duas a duas, agrupando-se as categorias e adicionando as contantes 0,5 ou 1 à cada categoria de resposta. Ao agrupar categorias foi difícil a tomada de conclusões pelo teste da razão de verossimilhanças, evidenciando somente o fato da semeadora 15 ser diferente das demais. Adicionando 0,5 ou 1 à cada categoria não obteve-se, aparentemente, a formação de grupos distintos, como a semeadora 1 pelo teste diferiu das demais e apresentou maior frequência no depósito de duas sementes, o exigido pelo experimento agronômico, foi a recomendada neste trabalho. Na abordagem bayesiana, utilizou-se o fator de Bayes para comparar as semeadoras duas a duas, no entanto as conclusões foram semelhantes às obtidas na abordagem clássica. Finalmente, na análise de agrupamento foi possível uma melhor visualização dos grupos de semeadoras semelhantes entre si em ambas as abordagens, reafirmando os resultados obtidos anteriormente.