Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tsuji, Rosana Lima Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-03102022-141758/
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Resumo: |
Introdução: Na prática clínica, o diagnóstico da Hipertensão Arterial (HA) pode ser feito por três métodos: Medida de Pressão Arterial no Consultório (MPAC), Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Até o presente momento, não há estudos econômicos que avaliem o impacto da incorporação destas estratégias para o diagnóstico de HA no sistema de saúde público brasileiro, especificamente na atenção primária. Objetivo: Analisar a razão custo-efetividade incremental dos três métodos de diagnóstico da HA. Métodos: Foi criado um modelo de Markov para avaliar os custos associados ao diagnóstico de HA pelos 3 métodos: MAPA, MRPA e MPAC. Os pacientes entraram no modelo com PAS 135 mmHg e/ou PAD 85 mmHg obtida pela MPAC e foram estratificados por faixa etária. O modelo foi baseado em termos de custo, quality-adjusted life years (QALYs) e custo incremental por QALY ganho. Na análise econômica, os custos foram calculados sob a perspectiva do pagador do sistema de saúde público brasileiro, o SUS. Resultados: Na análise de custo-utilidade (ACU) dos três métodos do diagnóstico da HA da atenção primária brasileira, a MAPA foi a estratégia mais custo-efetiva em todos as faixas etárias acima de 35 anos. Quando comparada com a MPAC, a MAPA foi estratégia custo-efetiva, por apresentar em todos os cenários maiores custos, porém com maiores valores de QALYs. Em comparação com a MRPA, a MAPA foi estratégia dominante, em todas as idades, apresentando menor custo e maior QALYs. Ao comparar a MRPA com a MPAC, os resultados foram semelhantes aos descritos com a MAPA, ou seja, estratégia custo-efetiva. Os resultados foram robustos pela análise de sensibilidade probabilística pelo método de Monte Carlo que analisou as incertezas do modelo. Conclusão: Com um limiar de disposição a pagar de R$ 30.000 por QALY ganho, tanto a MAPA quanto a MRPA são métodos custo-efetivos quando comparados com a MPAC em todos os cenários. Em unidades de saúde brasileiras que atualmente fazem em sua imensa maioria o diagnóstico de HA pela MPAC, tanto a MAPA quanto a MRPA podem ser escolhas mais custo-efetivos. Entre os três métodos, a MAPA foi o método de diagnóstico mais custo-efetivo seguido da MRPA e MPAC |