Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Caminha, Raquel D\'Aquino Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-03052024-155106/
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Resumo: |
A Osteonecrose dos Maxilares Associada a Medicamentos (OMAM) é uma complicação que acomete indivíduos que fazem uso de antireabsortivos e antiangiogênicos sendo uma das principais queixas a halitose, entretanto não existe na literatura estudos que confirmem a presença dessa desordem. O objetivo desse estudo foi identificar e quantificar os compostos sulfurados voláteis (CSV) como sulfidreto (HS), metilmercaptana (MM) e dimetilsulfeto (DMS) através do cromatógrafo gasoso OralChroma® antes e depois da cisteína em indivíduos com OMAM, associar a halitose com o estadiamento da OMAM, identificar doenças associadas, analisar o ph e características microbiológicas da saliva comparando com as alterações do CSV. A amostra foi composta por indivíduos com OMAM em diferentes estágios (GE) e indivíduos sem OMAM (GC). A identificação dos CSV foi realizada através da cromatografia gasosa (CG) com OralChroma® antes (SC) e após bochecho com cisteína (CC) além de avaliar o índice periodontal comunitário, índice de biofilme lingual, sialometria não estimulada e estimulada, ph salivar, inventário de xerostomia, avaliação da orofaringe/trato respiratório superior e a autopercepção da halitose. O GE e GC foram compostos por 14 indivíduos cada, pareados por sexo e idade. O GE foi composto por indivíduos com osteoporose e doenças oncológicas sendo que 2 indivíduos apresentaram OMAM estagio 0, 4 em estagio 1 e 8 em estagio 2. O GE foi mais acometido por hipossalivação e hipossalivação muito baixa, revelando valores mais elevados no questionário de xerostomia quando comparado ao GC. A autopercepção da halitose no GE foi compatível com os CSV encontrados que identificou que 11 indivíduos apresentaram halitose e no GC não foi compatível visto que todos os indivíduos estavam com halitose e apenas 7 relataram apresentar a alteração. Na CG observou-se que GE-SC apresentou valores dos CSV maiores quando comparados ao GC-SC e a CG do GE e GC-CC observou-se aumento nos CSV em ambos os grupos, entretanto, sem significância estatística. O CSV com maior alteração foi o HS em ambos os grupos. NO GE, 4 indivíduos apresentaram aumento do DMS-CC associado ao refluxo esofágico, sinusite e corrimento nasal posterior. Os estagios da OMAM, a microbiota, o ph salivar e fluxo salivar não interferiram nos CSV (p=NS). Concluímos que indivíduos com OMAM apresentam principalmente halitose intraoral associada ao HS. A flora microbiana não interferiu nos estágios de OMAM, não sofreu interferência pelo ph salivar e por ser altamente diversificada deve ser tratada com antimicrobianos de amplo espectro. |