Controle químico das halitoses de origem bucal por meio de enxaguantes bucais: avaliação por meio de cromatografia gasosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Jeronimo Manço de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-19032015-102350/
Resumo: O sulfeto de hidrogênio (H2S) foi recentemente conhecido como um gasotransmissor muito importante com função neuroprotetora, antioxidante, antiinflamatória, vasodilatadora, antiapoptótica e angiogênica, tanto em condições fisiológicas quanto patológicas. Quando metilado, produz metanotiol (CH3SH), e ambos constituem os gases mais ofensivos e responsáveis pela halitose de origem intraoral. Objetivos: Este ensaio clínico cruzado avaliou a eficácia de enxaguantes à base de clorexidina (CHX) ou óleos essenciais (OE) na redução de níveis de H2S e CH3SH. Métodos: 21 indivíduos adultos (8 homens, 13 mulheres) foram aleatoriamente alocados em um estudo cruzado de 4 períodos. Quatro enxaguantes foram testados: Periogard® com álcool (controle positivo) (CHXc/a) e sem álcool (CHXs/a); ListerineTotal® (OEc/a) e ListerineZeroTM (OEs/a), dispostos em quatro sequências de uso. Todos os voluntários foram convidados a abster-se de higiene oral por um período de 12 horas para os escores basais. Cada produto foi usado uma só vez, seguido por um período de washout de uma semana. O hálito foi medido por aparelho de cromatografia gasosa portátil-OralChromaTM antes e 1, 2 e 3 horas depois do bochecho. A análise exploratória de dados, através de medidas de localização central e de dispersão foi realizada. As comparações das médias das variáveis foram feitas pelo modelo de efeitos mistos linear para dados longitudinais, utilizando PROC MIXED do software SAS ® 9.2. Resultados: Em comparação com os níveis basais, na primeira hora, apenas OEc/a foi capaz de reduzir significativamente o hálito (H2S p <0,0001 e CH3SH p=0,001) para ambos os gases e o seu efeito durou até três horas (H2S p <0,0001 e CH3SH p=0,001). CHXc/a (controle) reduziu o H2S na primeira hora (p = 0,001) e durou três horas (H2S p<0,0001) sem efeito sobre o CH3SH. CHXs/a apenas reduziu os níveis de H2S, mas com menos eficácia em todo o período (p=0,001 para as 3 vezes). OEs/a não teve efeito no hálito, que aumentou com o tempo para ambos os gases. Conclusão: O OEc/a apresentou melhor desempenho em relação à halitose intraoral, seguido pelo controle CHXc/a e CHXs/a.