Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Leite, Luis Garrigós |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191218-133643/
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Resumo: |
Foram analisados e comparados os processos de germinação e habilidade de infecção dos isolados ARS-1590, ARS-1261 e ARS-1229 de Zoophthora radicans sobre ninfas do 5° instar de Empoasca kraemeri a 20°C e 100% de umidade relativa (UR). A germinação dos conídios primário dos isolados sobre o inseto iniciou-se dentro do período de 2 horas após a inoculação. A produção total de tubos germinativos tendeu a se igualar à de capiloconídios sobre o corpo do hospedeiro, 12 horas após a inoculação. A proporção de conídios secundários, dentro das formas geradas pelos conídios primários germinados sobre o inseto, não uItrapassou 25% em qualquer das regiões do corpo. A formação de apressório e penetração dos isolados iniciaram dentro do período de 6 horas após a inoculação. As penetrações dos isolados ocorreram em maior proporção no abdome seguido do tórax e cabeça do inseto tendo sido mais frequente nas membranas do corpo do que nos escleritos. Foram analisados e comparados os comportamentos dos três isolados sobre ninfas do 5° instar de E. kraemeri a 20ºC e 100% de UR. Os isolados ARS-1590 e ARS-1261 foram os mais indicados para o controle de Empoasca sp.. O isolado ARS-1590 apresentou menor DL50 (0,7 condídios por mm2) e menor tempo para iniciar a conídiogênese (9,1 horas) após a morte do inseto. O isolado ARS-1261 apresentou menores tempos médios de incubação para matar o inseto, variáveis de 65,0 a 75,0 horas, e maior produção de conídios (4,3 x 104 por inseto). Os tempos médios de incubação dos isolados para matar o inseto foram indiretamente proporcionais às doses de inoculação. Foi analisada a coni- diogênese do isolado ARS-1590 sobre diferentes instares do inseto a 20°C e 100% de UR, e sobre ninfas do 5º instar a diferentes temperaturas e 100% de UR. A produção de conídios foi diretamente proporcional à idade do hospedeiro. A faixa ótima de temperatura para o patógeno foi de 20 a 25°C, enquanto que a faixa de 15 a 20ºC foi favorável. Avaliou-se a estratégia da introdução inoculativa, pela aplicação de diferentes doses de micélio seco do fungo (isolado ARS-2282) em campo de feijão infestado com Empoasca sp.. A dose de 1 g/m2 do fungo foi a mais viável para a formação de focos primários da doença e indução da epizootia. O desenvolvimento epizoótico do fungo sobre a população do inseto foi dependente do período de orvalho e da densidade de cadáveres do inseto atacados pelo patógeno, sendo que, em condições subótimas de umidade o inóculo, foi dependente também da densidade populacional do hospedeiro. O fungo, aplicado na fase de crescimento vegetativo da cultura, reduziu a alta infestação da praga e possibilitou a recuperação das plantas. |