Avaliação da variabilidade intra e interpopulacional para tolerância ao alumínio em leucena [Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Maluf, Angela Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220207-193221/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido em casa-de-vegetação no Laboratório de Genética Ecológica do Departamento de Genética da ESALQ/USP, em Piracicaba, SP. Teve como objetivo verificar a existência de variabilidade genética intra e inter-populacional para tolerância ao alumínio em Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit e estabelecer um critério de avaliação de tolerância ao AI para estas populações. Para a verificação da existência de variabilidade genética entre populações utilizaram-se 29 populações, submetidas a 5 diferentes concentrações de Al (0, 3, 6, 9 e 12 ppm de Al), em 2 experimentos. Os caracteres utilizados para classificar as populações em relação à tolerância ao Al foram: comprimento da parte área (Y1), comprimento da maior raiz (Y2), peso seco da parte aérea (Y3), peso seco das raízes (Y4), comprimento da primeira folha (Y5), número de ramificações (Y6), relação peso seco da parte aérea/peso seco das raízes (Y7) e persistência dos cotilédones (Y8). Às médias padronizadas de cada população, em cada uma das cinco concentrações de Al, para as variáveis Y1 a Y7, foi aplicada uma análise de conglomeração (análise multivariada), agrupando as populações mais semelhantes de acordo com o algoritmo de JOHNSON (1967) executado pelo procedimento CLUSTER do pacote estatístico SAS (S.A.S. Institute Inc., 1979). A análise multivariada conseguiu identificar dois grupos bem contrastantes em relação às características estudadas. No grupo das tolerantes situaram-se as populações T-1, T-2, T-3, T-6, T-7, T-13, T-14, T-15, T- 17, T-19, T-20, T-21 e T-30 e no das intolerantes, as populações T-4, T-5, T-8, T-9, T-10, T-11, T-12, T-16, T-18, T-22, T-23, T-24, T-25, T-26, T-28, T-29. Em seguida fez-se a determinação dos parâmetros univariados cuja discriminação mais correspondesse àquela dada pela análise multivariada. Verificou-se que a melhor concordância entre os dois critérios foi obtida para as variáveis Y1, Y2, Y3, Y4 e Y8, nas concentrações de 6, 9 e 12 ppm de Al. Para a determinação da existência de variabilidade genética para tolerância ao Al entre e dentro de progênies, utilizaram-se 18 progênies de plantas individuais de três populações tidas como tolerantes ao Al, testadas sob a concentração de 9 ppm de Al. Somente as características Y1, Y2, Y3 e Y4 foram analisadas. Detectou-se variabilidade genética para tolerância ao Al tanto entre progênies como dentro de algumas progênies. Apesar das variáveis Y1 a Y4 concordarem com a análise multivariada na discriminação da tolerância ao Al, a concordância mútua destas variáveis não foi plenamente satisfatória. Isto ressalta a dificuldade de se usar cada parâmetro isoladamente na avaliação de tolerância ao Al em leucena.