Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jorge Alberto Goncalves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191108-103128/
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Resumo: |
O presente trabalho foi conduzido em casa-de-vegetação no Laboratório de Genética Ecológica do Departamento de Genética da ESALQ/USP, em Piracicaba, SP, e em viveiro na Unidade de Apoio ao Programa Nacional de Pesquisa em Biologia do Solo - EMBRAPA, em Seropédica, RJ. Teve como objetivo confirmar a tolerância ao alumínio, no solo, de populações de Leucaena, consideradas tolerantes, em solução nutritiva, e avaliar a capacidade de fixação de nitrogênio em condições de acidez, bem como estimar a variabilidade genética para estes caracteres. Para a confirmação da tolerância ao alumínio, foram utilizadas 13 populações, que se mostraram tolerantes em solução nutritiva, e 2 populações consideradas intolerantes, como testemunhas, submetidas a 4 níveis de saturação de alumínio (68%, 38,6%, 14,6% e 0%), no esquema fatorial 15 x 4. Os caracteres utilizados para avaliar as populações quanto à tolerância ao alumínio foram: comprimento da parte aérea (Y1), comprimento da raiz, (Y2), peso de matéria seca da parte aérea (Y3), peso de matéria seca das raízes (Y4), peso total da matéria seca (Y5) e persistência dos cotilédones (Y6). Procedeu-se à análise de variância e a determinação do índice de tolerância para cada população, o que permitiu classificar as populações em dois grupos o das tolerantes e o das intolerantes - em função dos respectivos índices de tolerância em comparação com o da testemunha de maior índice - cv. Cunningham. No grupo das tolerantes situaram-se as populações 788, 851, 915, 926, 931 e 932 e no das intolerantes as populações 910, 913, 916, 921, 923, 930 e 933. Os níveis de saturação 38% e 14,6% não diferiram quanto à média e foram superiores ao nível de saturação 0% de alumínio. Em seguida foi instalado um segundo experimento com as populações tolerantes e a testemunha menos sensível ao alumínio para avaliar a capacidade de fixação de nitrogênio em condições de acidez. Para tanto, as populações foram submetidas a dois níveis de saturação: 68% e 38% de alumínio, em dois níveis de nitrogênio, isto é, com e sem starter, num esquema fatorial de 7 x 2 x 2. Todas as parcelas receberam o inoculante, constituído da mistura das estirpes BR-8l4 e BR-8l8 de Rhizobium. Os caracteres usados para a avaliação foram os mesmos utilizados no primeiro experimento, e mais os caracteres numero de nódulos (Y7) e atividade de nitrogenase (Y8). Das populações usadas no segundo experimento, as de números 851 e 915 foram as que se mostraram mais promissoras, pois além de se comportarem como tolerantes, apresentaram boa capacidade de fixação de nitrogênio em solo ácido. |