Efeito da suplementação com feno de Leucena (Leucaena leucocephala (Lam) de Wit), à cobrição, na taxa de ovulação e na fertilidade de ovelhas deslanadas sem raça definida (SRD)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Cavalcanti Neto, Cicero Cerqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=60827
Resumo: <span style="font-size: 13.3333px;">Com o objetivo de avaliar o efeito do feno de leucena (Leucaena leucocephala (Lam) de Wit) na taxa de ovulação e na fertilidade de ovelhas deslanadas SRD, foi realizado um experimento na Fazenda Experimental do Vale do Curu, no municipio de Pentecoste-CE, no periodo de 1995 a 1997. Utilizaram-se 98 ovelhas no primeiro ano e 100 no segundo, com idades de 24 a 72 meses e peso corporal médio de 32,68 ±5,4 Kg, no inicio do experimento. Foram utilizados três reprodutores, e dois rufiões para a identificação do estro. No periodo pré-cobrição, de cada ano, os animais foram divididos em dois grupos semelhantes, colocados em piquetes de pastagem nativa, com lotação de 0,5 ha/cab., separados até o final da cobrição, que durou 42 dias. No primeiro ano, a suplementação com feno de leucena foi dada ao grupo T1, na quantidade de 0,3 Kg/cab./dia, por um periodo de 53 dias, sendo 33 dias antes da cobrição e 20 a partir do inicio da cobrição. O grupo TO recebeu apenas pasto nativo. No segundo ano, o grupo T1 foi suplementado com 0,5 Kg/cab./dia de feno de leucena, durante 28 dias: 14 dias antes da cobrição e 14 a partir do inicio da cobrição. O grupo TO recebeu pasto nativo e capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) picado, à vontade, que foi comum a ambos os grupos. Os resultados foram os seguintes: no grupo suplementado (T1), 43 (87,7%) e 46 (92%) ovelhas apresentaram estro, e no grupo sem suplementação (TO), 34 (69,4%) e 37 (74%) ovelhas apresentaram estro, no primeiro e no segundo ano, respectivamente, com diferença significativa (P&lt;0,05) entre os grupos, dentro de cada ano. O retorno ao estro não foi diferente (P &gt; 0,05) entre os grupos, nos dois anos. A taxa de ovulação, determinada apenas no segundo ano por laparoscopia, não&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px;">apresentou diferença significativa (P &gt; 0, 5) entre os grupos T1 com 1,17, e o TO com 1,05. Todavia, verificou-se uma tendência de aumento de 12% favorável ao grupo T1. A taxa de prenhez no primeiro ano foi de 86% para o grupo T1, e de 57% para o TO, existindo diferença significativa (P &lt; 0, 1) No segundo ano, a taxa de prenhez do grupo T1 foi de 90%, e a do grupo To foi de 72%, com diferença significativa (P &lt; 0, 5) . A mortalidade embrionária, o tipo de parto e a taxa de prolificidade não apresentaram diferenças significativas (P &gt; 0.05) entre os dois grupos, em ambos os anos. A taxa de parição, no primeiro ano, foi de 83,7% para o grupo T1, e de 55,1% para o grupo TO, apresentando diferença significativa (P &lt; 0, 1) No segundo ano, foi de 68% paro o grupo T1, e de 44% para o TO, com diferença significativa (P &lt; 0, 5) A taxa de natalidade, no primeiro ano, foi de 83,7% para o grupo T1, e a do grupo To foi de 55, 1% existindo diferença significativa (P &lt; 0, 1) No segundo ano, foi de 76% para o grupo T1, e de 46% para o TO, e a diferença foi significativa (P &lt; 0, 1) . A suplementação alimentar, com feno de leucena, no periodo seco, aumentou significativamente a fertilidade de ovelhas deslanadas SRD, todavia o mesmo não foi verdadeiro para a taxa de ovulação.</span>