Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Ciociola Junior, Américo Iorio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-151714/
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Resumo: |
A identificação de espécies de Trichogramma é feita principalmente através da análise da genitália do macho. Há, entretanto, a presença de espécies crípticas e/ou próximas, de difícil caracterização, além do fato do parasitóide ser muito pequeno (0,25 mm) e de difícil preparação em lâminas microscópicas. A técnica, apresentada neste trabalho, trato do sequenciamento da região ITS2 do rDNA com o objetivo de facilitar a identificação de espécies desse grupo de parasitódes. A técnica foi desenvolvida na Universidade de Wageningen, Holanda, e possibilita, em conjunto com dados taxonômicos, uma segura identificação das espécies utilizadas em programas de controle biológico aplicado. Utilizando-se essa técnica, é possível ainda a construção de uma chave molecular precisa, baseada em enzimas de restrição, juntamente com o comprimento de cada sequenciamento. Populações de diversas localidades do Brasil foram coletadas e mantidas em laboratório em condições controladas. A partir de populações de isofêmeas, cinco espécimens de cada população foram macerados em Chelex 5% e amplificados com primers específicos para a região ITS2 do rDNA. Cada DNA. Cada DNA foi ligado a um vetor pGEM®-T da Promega, sendo posteriormente plaqueados em meio LB para o crescimento de colônias brancas. A partir dessas colônias, foi obtido o miniprep, que foi enviado ao sequenciador. As sequências foram alinhadas com o auxílio do programa de computador ESEE 3.0. A partir dos resultados obtidos, uma chave molecular de algumas espécies brasileiras de Trichogramma. Comparando-se as seqüências obtidas com dados taxonômicos, confirmou se a ocorrência no Brasil de T. lasallei Pinto, 1998 espécie recentemente registrada no País, baseado em características morfológicas. Utilizando-se um PCR com primers específicos, foi constatado pela primeira vez no Brasil, a presença de Wolbachia, em uma população telítoca de T. atopovirilia Oatman & Platner, 1983. |