Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Bleicher, Ervino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093344/
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Resumo: |
Estudaram-se as biologias de Trichogramma sp. (população de Piracicaba) e Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (populações de Iguatu e Goiânia) (Hym., Trichogrammatidae), parasitóides de ovos de <Alabama argillacea (Hubner, 1818) (Lep., Noctuidae), criados no hospedeiro de substituição Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lep., Pyralidae), em cinco temperaturas constantes (18, 20, 25, 30 e 32°C), visando a determinar as exigências térmicas do parasitóide. A duração do período ovo-adulto para as 3 populações foi afetada significativamente pela temperatura, sendo a velocidade de crescimento aumentada com a elevação térmica. A espécie T. pretiossum reagiu de forma diferente nas temperaturas mais baixas conforme o local de origem. A viabilidade do período ovo-adulto (para as 3 populações) não foi afetada pela temperatura. Para populações de Iguatu e Goiânia o número de parasitóides emergido por ovo de A. kuehniella foi influenciado pela temperatura. A razão sexual não foi afetada pela temperatura, embora para T. pretiosum ela tenha sido diferente para as duas regiões geográficas. O aumento da temperatura determinou redução da longevidade tanto para insetos alimentados quanto para os não alimentados, sendo que os sem alimentação sempre viveram menos. Os insetos provenientes de Iguatu e Piracicaba, quando alimentados, apresentaram uma maior longevidade a 20°C. Houve maior longevidade quando os parasitóides tiveram chance de parasitar e quando foram alimentados com mel mais concentrado. O número de ovos parasitados por fêmea foi 102,31 para insetos de Iguatu, 95,52 para Goiânia e 75,5 9 para Piracicaba. O modelo de regressão simples que melhor representou o parasitismo médio acumulado em função da longevidade para as 3 populações foi 1/y=a + b/x. A razão finita de aumento e taxa líquida de reprodução dos tricogramatídeos de Iguatu foram superiores às demais, a 25°C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 14h. Os valores da temperatura base e constante térmica para o período ovo-adulto dos insetos de Piracicaba, Iguatu e Goiânia foram: 13,99°C e 123,25 Graus dias (GD); 12,81°C e 133,25 GD e 11,98°C e 131,95-GD., respectivamente. Tomando-se por base o ciclo total de A. argillacea que apresenta uma constante térmica de 353,62 GD, verifica-se que, para cada geração deste inseto, tem-se 2,65, 2,68 e 2,87 gerações de tricogramatídeos de Iguatu, Goiânia e Piracicaba, respectivamente. |