Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Skrapec, Michele Vantini Checchio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-04032016-191636/
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Resumo: |
Objetivos: Identificar a prevalência da síndrome metabólica em adultos com 30 anos ou mais, residentes no município de Ribeirão Preto, SP, em 2007, bem como identificar o efeito independente, sobre esse desfecho, de fatores sociodemográficos, comportamentais e relacionados à inflamação e ao estado de saúde. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, de base populacional, com processo de amostragem desenvolvido em três estágios. A variabilidade introduzida, principalmente na terceira fração de amostragem, foi corrigida por meio do cálculo de pesos amostrais que levaram em consideração o número de unidades elegíveis de cada domicílio e as taxas de não resposta, em cada setor censitário, originando uma amostra ponderada (nw) de 2.471 participantes. A síndrome metabólica foi classificada de acordo com os critérios do International Diabetes Federation (2009) sendo a prevalência estimada, em ambos os sexos, por pontos e por intervalos com 95% de confiança e segundo os fatores supramencionados. Para a identificação dos fatores associados ao desfecho, razões de prevalências foram estimadas utilizando- se a Regressão de Poisson, em modelos univariados, modelos com ajustamento parcial e modelos finais, adotando-se, para estes últimos, nível de significância ? =0,05. As razões de prevalências, em ambos os sexos, foram também estimadas por pontos e por intervalos com 95% de confiança e segundo as variáveis sociodemográficas, comportamentais e relacionadas à inflamação e ao estado de saúde. Resultados: A prevalência da síndrome metabólica foi 31,04% (IC95%: 28,27- 33,80), sendo o efeito de desenho amostral correspondente a 1,01967. Identificou-se prevalência de maior magnitude no sexo masculino (41,54%; IC95%:36,85-43,39), em relação ao sexo feminino (23,95%; IC95%:20,63-27,62). Considerando-se os fatores sociodemográficos, as variáveis: faixas etárias, renda individual e condição de trabalho, em ambos os sexos, e escolaridade e estado marital, no sexo feminino, apresentaram associação global com o desfecho. Em relação aos fatores comportamentais, as variáveis: vitamina A (sexo feminino) e magnésio (sexo masculino) apresentaram associação global com o desfecho. No que se refere aos fatores relacionados à inflamação e ao estado de saúde, todas as variáveis deste grupo, com exceção da contagem total de leucócitos, apresentaram associação global com a síndrome metabólica, em ambos os sexos. Nas análises multivariadas (modelos finais), ao se considerarem os indicadores de inflamação, isoladamente, permaneceram as variáveis: faixas etárias, fibrinogênio plasmático e número de medicamentos (ambos os sexos); escolaridade (sexo masculino); estado marital, vitamina A e proteína C reativa ultrassensível (sexo feminino). Tendência linear (p <0,05) foi observada para número de medicamentos (ambos os sexos) e para faixas etárias e fibrinogênio plasmático (sexo masculino). Ao se considerar o constructo de inflamação, permaneceram independentemente associados ao desfecho: faixas etárias, status de inflamação e número de medicamentos (ambos os sexos); escolaridade (sexo masculino) e estado marital e vitamina A (sexo feminino). Tendência linear (p<0,05) foi observada para faixas etárias e número de medicamentos (ambos os sexos) e para status de inflamação (sexo masculino). Conclusões: Os resultados do estudo evidenciaram elevada prevalência da síndrome metabólica, em ambos os sexos, principalmente no sexo masculino, e revelaram que, a despeito de algumas diferenças quanto aos fatores associados ao desfecho, em homens e mulheres, estratégias de promoção e prevenção em saúde devem ser direcionadas, em primeira instância, para o controle dos fatores modificáveis, com vistas à redução da prevalência da síndrome metabólica e de seu potencial impacto sobre a morbimortalidade por doenças cardiovasculares, no município |