Avaliação clínica de implantes restaurados com conectores de titânio ou zircônia: estudo longitudinal de 3 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Alice Ramos de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-31012018-150131/
Resumo: Os implantes dentários representam uma opção de tratamento com alta previsibilidade de sucesso e sobrevivência. Os excelentes resultados geralmente estão relacionados à estabilidade da crista óssea e à saúde dos tecidos peri-implantares de suporte. O material utilizado para confecção do conector protético parece ter um papel importante no resultado clínico dos implantes em longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar longitudinalmente parâmetros clínicos dos tecidos peri-implantares em pacientes reabilitados com próteses unitárias cimentadas sobre conectores de titânio ou zircônia. Foram selecionados 20 participantes que foram reabilitados com implantes dentários e coroas protéticas cimentadas sobre conectores de zircônia (n=10; região anterior da maxila) ou conectores de titânio (n=10; região posterior da maxila/mandíbula). Os parâmetros clínicos: profundidade de sondagem, nível clínico de inserção, recessão gengival, sangramento à sondagem e reabsorção óssea marginal foram coletados nos períodos T0 = baseline (instalação da prótese), T1 = 12 meses, T2 = 24 meses e T3 = 36 meses de função mastigatória. Nenhuma complicação clínica foi observada em ambos os conectores, com taxa de sucesso de 100%. Tanto os materiais avaliados quanto os períodos de investigação propostos apresentaram efeito relativo significante nos parâmetros clínicos avaliados (p < 0,05). Não houve diferença significante em relação à reabsorção óssea marginal total, entre os dois materiais, após 36 meses. Os resultados sugerem manutenção da saúde peri-implantar ao longo do tempo, em ambos os grupos